Júlio Oscar de Novaes Carvalho

O Dr. Júlio Oscar de Novaes Carvalho nasceu no dia 17 de outubro de 1875, em Recife, no Estado de Pernambuco, filho do grande magistrado e Ministro do Supremo Tribunal José Novaes de Souza Carvalho e de D. Júlia Augusta Guimarães de Carvalho.

Formou-se engenheiro geógrafo pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1897 e, no ano seguinte, doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo tese intitulada “Teoria filosófica do cérebro e suas localizações segundo Auguste Comte”.

Em 1903, dirigindo a Escola Correcional Quinze de Novembro, ainda estudante do 5º ano médico, superintendeu, por nomeação do governo federal, a enfermaria da dita escola, em substituição aos ilustres clínicos Azevedo Lima e Públio de Mello.

Foi Diretor da Assistência Pública no governo de Artur Bernardes e Médico Adjunto do Hospital Português de Beneficência.

Elegeu-se Deputado Federal pelo Distrito Federal na legenda do Partido Autonomista, no pleito de outubro de 1934. Iniciou seu mandato em maio de 1935 e integrou o Grupo Parlamentar Pró-Liberdades Populares, que em novembro desse ano lançou um manifesto opondo-se à Lei de Segurança Nacional aprovada pelo Congresso em abril anterior. Exerceu o mandato até a instauração do Estado Novo em, 1937, quando as câmaras legislativas do país foram suprimidas.

O Dr. Novaes Carvalho foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1910, apresentando Memória intitulada “Identificação criminal”, e tornou-se Emérito, em 1945.

É o Patrono da Cadeira 80.

Dirigiu e foi redator-chefe da “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro”, além de colaborador da “Tribuna Médica”, da “Gazeta Clínica” e dos “Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins”.

Ficou conhecido como um homem dos livros, pois colecionou diversas publicações e tinha, entre seus amigos médicos, sua biblioteca como um local ideal, de maneira que pouco antes de falecer doou seus livros para seus parceiros acadêmicos e para alunos. Além disso, escreveu diversos livros em sua vida, tanto sobre temas políticos como médico-científicos.

Dos seus trabalhos publicados, destacam-se “Em torno do beribéri e sua topografia anestésica” (1905), “De um caso de moléstia de Recklinghausen com melanodermia congênita” (1914), “Estudo-médico cirúrgico de um caso de esplenomegalia no estado hipertrófico-preatrófico de cirrose hepática ao evoluir do mal de banti” (1915), “O sigilo pericial” (1919), “Meningite cérebro espinhal” (1920) e “Em torno da luxação congênita do quadril” (1924).

O Dr. Novaes Carvalho faleceu no dia 3 de fevereiro de 1962.

Acad. Francisco Sampaio

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 259

Cadeira: 68 Arnaldo Tertuliano de Oliveira Quintella

Cadeira homenageado: 80

Membro: Emérito

Secção: Cirurgia

Eleição: 25/08/1910

Posse: 22/09/1910

Sob a presidência: Miguel da Silva Pereira

Saudado: Luiz do Nascimento Gurgel

Emerência: 05/10/1945

Falecimento: 03/02/1962

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 259

Cadeira: 68 Arnaldo Tertuliano de Oliveira Quintella

Cadeira homenageado: 80

Membro: Emérito

Secção: Cirurgia

Eleição: 25/08/1910

Posse: 22/09/1910

Sob a presidência: Miguel da Silva Pereira

Saudado: Luiz do Nascimento Gurgel

Emerência: 05/10/1945

Falecimento: 03/02/1962

O Dr. Júlio Oscar de Novaes Carvalho nasceu no dia 17 de outubro de 1875, em Recife, no Estado de Pernambuco, filho do grande magistrado e Ministro do Supremo Tribunal José Novaes de Souza Carvalho e de D. Júlia Augusta Guimarães de Carvalho.

Formou-se engenheiro geógrafo pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1897 e, no ano seguinte, doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo tese intitulada “Teoria filosófica do cérebro e suas localizações segundo Auguste Comte”.

Em 1903, dirigindo a Escola Correcional Quinze de Novembro, ainda estudante do 5º ano médico, superintendeu, por nomeação do governo federal, a enfermaria da dita escola, em substituição aos ilustres clínicos Azevedo Lima e Públio de Mello.

Foi Diretor da Assistência Pública no governo de Artur Bernardes e Médico Adjunto do Hospital Português de Beneficência.

Elegeu-se Deputado Federal pelo Distrito Federal na legenda do Partido Autonomista, no pleito de outubro de 1934. Iniciou seu mandato em maio de 1935 e integrou o Grupo Parlamentar Pró-Liberdades Populares, que em novembro desse ano lançou um manifesto opondo-se à Lei de Segurança Nacional aprovada pelo Congresso em abril anterior. Exerceu o mandato até a instauração do Estado Novo em, 1937, quando as câmaras legislativas do país foram suprimidas.

O Dr. Novaes Carvalho foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1910, apresentando Memória intitulada “Identificação criminal”, e tornou-se Emérito, em 1945.

É o Patrono da Cadeira 80.

Dirigiu e foi redator-chefe da “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro”, além de colaborador da “Tribuna Médica”, da “Gazeta Clínica” e dos “Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins”.

Ficou conhecido como um homem dos livros, pois colecionou diversas publicações e tinha, entre seus amigos médicos, sua biblioteca como um local ideal, de maneira que pouco antes de falecer doou seus livros para seus parceiros acadêmicos e para alunos. Além disso, escreveu diversos livros em sua vida, tanto sobre temas políticos como médico-científicos.

Dos seus trabalhos publicados, destacam-se “Em torno do beribéri e sua topografia anestésica” (1905), “De um caso de moléstia de Recklinghausen com melanodermia congênita” (1914), “Estudo-médico cirúrgico de um caso de esplenomegalia no estado hipertrófico-preatrófico de cirrose hepática ao evoluir do mal de banti” (1915), “O sigilo pericial” (1919), “Meningite cérebro espinhal” (1920) e “Em torno da luxação congênita do quadril” (1924).

O Dr. Novaes Carvalho faleceu no dia 3 de fevereiro de 1962.

Acad. Francisco Sampaio

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