A Academia Nacional de Medicina sediou, de 4 a 7 de novembro, o XXIX Congresso Brasileiro de História da Medicina e o IX Congresso Pan-Americano de História da Medicina, eventos dedicados à valorização da memória e do conhecimento científico. A programação do dia 6 de novembro reuniu diversos membros titulares da ANM, que participaram de conferências e debates sobre a trajetória médica e o legado histórico da instituição. Os painéis também contaram com a presença de especialistas e pesquisadores comprometidos com o estudo e a preservação da história da medicina.
Durante a abertura, a presidente da ANM, Acadêmica Eliete Bouskela, destacou a importância das instituições científicas em tempos de incerteza:
“As Academias num tempo tão conturbado como o de hoje têm o dever de levar paz e sabedoria a todos e conhecer a história é processo fundamental nesta iniciativa.”
A programação do evento contou com apresentações sobre temas variados, que uniram medicina, literatura, ética e memória científica. Entre os destaques estiveram exposições sobre a história da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, a evolução da cirurgia da aorta no Brasil, o papel das mulheres na ANM, além de discussões sobre bioética, pandemias e formação médica.
Durante a cerimônia de condecorações, a Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM) conferiu à presidente da ANM, Acadêmica Eliete Bouskela, o título de Presidente de Honra do Congresso, reconhecimento que também foi concedido ao Acadêmico Omar da Rosa Santos, representado por seu filho, o também Acadêmico Omar Lupi.
Mais do que um evento científico, o encontro foi um convite a olhar para a medicina com os olhos da história, reconhecendo, no passado, a força que move o futuro.
