Gilberto Mendes de Oliveira Castro

Nasceu em 20 de agosto de 1940, no Rio de Janeiro (RJ).

Filho de Horácio Mendes de Oliveira Castro Filho e Elsa Machado Bittencourt de Oliveira Castro.

Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1964). Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968) e Pós-doutorado pela Columbia University (1970). Professor Titular (1987) e Diretor (1994) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Na carreira de docência atuou como: Instrutor de Ensino da cadeira de Biofísica da Faculdade de Medicina na Universidade do Brasil (1964 a 1966); Professor Assistente da Cadeira de Biofísica da Faculdade de Medicina UFRJ (1967 a 1968); Professor Assistente do Departamento de Biofísica e Fisiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (1969-1976); Professor Adjunto do Departamento de Biofísica e Fisiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (1976 a 1983); Professor Adjunto do Instituto de Biofísica da UFRJ (1983 a 1986) e Professor Titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

Fez parte das seguintes instituições científicas: Academia Brasileira de Ciências de 1975 a 1984 (Membro Associado); Academia Brasileira de Ciências em 1984 (Membro Titular); New York Academy of Sciences (Membro); Sociedade Brasileira de Fisiologia (Membro Efetivo); Sociedade Brasileira de Biofísica (Membro Efetivo); Sociedade Brasileira de Imunologia (Membro Titular); Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Membro Titular); Colégio Brasileiro de Patologia Experimental, Comparada e Ambiental (Membro); Departamento de Fisiologia Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (Membro Titular) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (Membro Titular).

Dedicou-se intensamente ao ensino, tendo sido Chefe de Departamento (por quatro mandatos), Coordenador de Pós-graduação, Vice-diretor e Diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

Atuou como presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica e foi bolsista 1A do CNPq por 15 anos, tendo cancelado sua bolsa ao assumir o cargo de Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa na UFRJ. Em 1997, tornou-se reitor da Universidade Estácio de Sá.

Em 1998, recebeu da Presidência da República, o título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Foi Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio, entidade de direito privado interveniente na prestação de serviços, assistência médica, projetos de pesquisa, ensino e administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Publicou seus trabalhos em revistas de política editorial rígida, entre as quais destacam-se Journal of Membrane Biology, Biochimica et Biophysica Acta, American Journal of Physiology, Journal of Immunology e Cell Calcium. Foi editor da Seção de Biofísica do Brazilian Journal of Medical and Biological Research. Proferiu sete dezenas de conferências no Brasil e no exterior, organizou uma dezena de simpósios, além de apresentar cerca de três dezenas de trabalhos em Congressos Internacionais.

Seu interesse em comunicação celular levou-o à colaboração com o Acadêmico Marcello Barcinski demonstrando a formação de junções comunicantes em linfócitos estimulados por lecitinas. Passou a estudar a membrana fagocítica, tendo caracterizado as bases iônicas de sinais elétricos da membrana de macrófagos e macrófagos policariontes.

As contribuições de Gilberto Mendes de Oliveira Castro fazem dele um dos construtores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e parte essencial de sua história. Seu pioneirismo científico e seu comprometimento com a instituição seguem presentes nas linhas de pesquisa que derivaram de seus estudos e atuação institucional. Sua experiência como pesquisador contou com passagem por importantes instituições mundiais como Marine Biological Laboratory, N.I.A.I.D.-NIH/Bethesda, Centro de Biologia da Fundação Calouste Gulbenkian, Universidade de Kioto e Universidade de Hiroshima.

Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Aspectos da Comunicação entre Cédulas Imunocompetentes”.

Faleceu em 05 de agosto de 2015.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 584

Cadeira: 93 Belisário Augusto de Oliveira Penna

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 10/08/1995

Posse: 17/10/1995

Sob a presidência: Rubem David Azulay

Saudado: Antonio Paes de Carvalho

Antecessor: Eduardo Valente Simões

Falecimento: 05/08/2015

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 584

Cadeira: 93 Belisário Augusto de Oliveira Penna

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 10/08/1995

Posse: 17/10/1995

Sob a presidência: Rubem David Azulay

Saudado: Antonio Paes de Carvalho

Antecessor: Eduardo Valente Simões

Falecimento: 05/08/2015

Nasceu em 20 de agosto de 1940, no Rio de Janeiro (RJ).

Filho de Horácio Mendes de Oliveira Castro Filho e Elsa Machado Bittencourt de Oliveira Castro.

Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1964). Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968) e Pós-doutorado pela Columbia University (1970). Professor Titular (1987) e Diretor (1994) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Na carreira de docência atuou como: Instrutor de Ensino da cadeira de Biofísica da Faculdade de Medicina na Universidade do Brasil (1964 a 1966); Professor Assistente da Cadeira de Biofísica da Faculdade de Medicina UFRJ (1967 a 1968); Professor Assistente do Departamento de Biofísica e Fisiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (1969-1976); Professor Adjunto do Departamento de Biofísica e Fisiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (1976 a 1983); Professor Adjunto do Instituto de Biofísica da UFRJ (1983 a 1986) e Professor Titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

Fez parte das seguintes instituições científicas: Academia Brasileira de Ciências de 1975 a 1984 (Membro Associado); Academia Brasileira de Ciências em 1984 (Membro Titular); New York Academy of Sciences (Membro); Sociedade Brasileira de Fisiologia (Membro Efetivo); Sociedade Brasileira de Biofísica (Membro Efetivo); Sociedade Brasileira de Imunologia (Membro Titular); Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Membro Titular); Colégio Brasileiro de Patologia Experimental, Comparada e Ambiental (Membro); Departamento de Fisiologia Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (Membro Titular) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (Membro Titular).

Dedicou-se intensamente ao ensino, tendo sido Chefe de Departamento (por quatro mandatos), Coordenador de Pós-graduação, Vice-diretor e Diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

Atuou como presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica e foi bolsista 1A do CNPq por 15 anos, tendo cancelado sua bolsa ao assumir o cargo de Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa na UFRJ. Em 1997, tornou-se reitor da Universidade Estácio de Sá.

Em 1998, recebeu da Presidência da República, o título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Foi Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio, entidade de direito privado interveniente na prestação de serviços, assistência médica, projetos de pesquisa, ensino e administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Publicou seus trabalhos em revistas de política editorial rígida, entre as quais destacam-se Journal of Membrane Biology, Biochimica et Biophysica Acta, American Journal of Physiology, Journal of Immunology e Cell Calcium. Foi editor da Seção de Biofísica do Brazilian Journal of Medical and Biological Research. Proferiu sete dezenas de conferências no Brasil e no exterior, organizou uma dezena de simpósios, além de apresentar cerca de três dezenas de trabalhos em Congressos Internacionais.

Seu interesse em comunicação celular levou-o à colaboração com o Acadêmico Marcello Barcinski demonstrando a formação de junções comunicantes em linfócitos estimulados por lecitinas. Passou a estudar a membrana fagocítica, tendo caracterizado as bases iônicas de sinais elétricos da membrana de macrófagos e macrófagos policariontes.

As contribuições de Gilberto Mendes de Oliveira Castro fazem dele um dos construtores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e parte essencial de sua história. Seu pioneirismo científico e seu comprometimento com a instituição seguem presentes nas linhas de pesquisa que derivaram de seus estudos e atuação institucional. Sua experiência como pesquisador contou com passagem por importantes instituições mundiais como Marine Biological Laboratory, N.I.A.I.D.-NIH/Bethesda, Centro de Biologia da Fundação Calouste Gulbenkian, Universidade de Kioto e Universidade de Hiroshima.

Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Aspectos da Comunicação entre Cédulas Imunocompetentes”.

Faleceu em 05 de agosto de 2015.

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