A Academia Nacional de Medicina é uma instituição científica-cultural na qual integra e atua na evolução da medicina no Brasil desde sua fundação em 1829. Sua Biblioteca, criada com uma doação de livros feita pelo Marquês de Maricá no séc. XIX, representa um dos grandes símbolos da instituição.
Em seu acervo bibliográfico constam: Livros Raros e Especiais (Séc. XVII/XX); Publicações Biomédicas nacionais e internacionais; Memórias e Monografias dos Acadêmicos; Teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (Séc. XIX/XX) e os Anais da Academia Nacional de Medicina, além de outros.
A coleção de Obras Raras e Especiais reúne em torno de 2.300 volumes que foram selecionados e indicados, segundo critérios adotados nacionalmente para reconhecimento de sua raridade e de sua especificidade. Compilado em um catálogo publicado em 2010 e integrando o Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras – PLANOR da Fundação Biblioteca Nacional.
As “Memórias” (espécie de trabalho acadêmico semelhante a uma tese de doutorado), um dos requisitos básicos para o médico ingressar como membro titular nessa instituição, faz também parte do acervo.
A Universidade do Brasil foi fundada em 1808, os médicos doutorados produziam material científico para completar o curso, e dessa forma alimentavam o acervo da Universidade, também enviando cópias para outros acervos. A Academia Nacional de Medicina detém parte uma coleção dessas teses da UFRJ que abrange de 1831 a 1931.Os médicos que estabeleceram vínculo com a Academia produziram dissertações especiais que foram coletadas e agrupadas, formando assim a coleção hoje denominada TD – Trabalhos Diversos.Esse material também guarda sua importância científica para consulta, onde seu conteúdo fornece material para questionamentos atuais.
Desde 1831, a ANM publica o periódico médico inicialmente sob a denominação de Semanário de Saúde Pública, no qual são transcritos os trabalhos de seus membros e convidados, discussões levantadas e tratadas nos encontros, fatos históricos e também divulga os pareceres das consultas às questões solicitadas pelo governo. Durante a sua circulação assumiu vários títulos denominando-se hoje os Anais da Academia Nacional de Medicina.
Sua Biblioteca recebeu em 8 de julho de 1965 o nome de seu incentivador, Ex-Presidente Acad. Alfredo do Nascimento, quando foi transferida para o prédio sede na Av. General Justo. Consolidado como uma das principais fontes de informação da história da saúde pública e da medicina brasileira, a Biblioteca segue preservando assim a memória registrada e disponibilizando suas obras e estudos científicos aos usuários/pesquisadores.
Dias e horários de funcionamento:
segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 17h.
Consultas ao acervo devem ser agendadas por:
E-mail: centrodamemoriamedica@anm.org.br
Telefone (21) 3970-8150