Academias de Medicina do Brasil e da França realizam sessão conjunta em Paris

16/10/2025

A cooperação científica entre o Brasil e a França ganhou um novo capítulo, nesta semana, com a realização de uma sessão conjunta entre a Academia Nacional de Medicina (ANM) e a Académie Nationale de Médecine, em Paris. O encontro ocorreu na sede da instituição francesa, entre os dias 14 e 16, e reuniu especialistas e acadêmicos dos dois países para debater as dependências químicas e comportamentais, além de políticas públicas voltadas à saúde mental.

Academias de Medicina do Brasil e da França realizam sessão conjunta em Paris

A abertura foi conduzida pela presidente da ANM, professora Eliete Bouskela, e pelo presidente da Academia de Medicina da França, professor Jean Noel Fiessinger, que destacaram a relevância da parceria histórica entre as duas entidades e a importância de fortalecer o intercâmbio científico entre Brasil e França.

O primeiro bloco de palestras tratou do consumo de drogas lícitas e ilícitas nos dois países, com ênfase em novas abordagens para o manejo das dependências químicas. Participaram os acadêmicos Antonio Egídio Nardi e Flávio Kapczinski, da ANM, e os especialistas franceses Jean-Pierre Goullé e Pascal Kintz, sob moderação de Claudio Tadeu Daniel-Ribeiro, Jorge Kalil, P. Kintz e J.C. Alvarez.

Na segunda parte, as discussões abordaram o controle do tabagismo, o uso de cigarros eletrônicos e as dependências comportamentais, além de relembrar o histórico de colaboração entre as duas Academias. As apresentações ficaram a cargo dos acadêmicos Francisco Sampaio e Margareth Dalcolmo, representando a ANM, e dos especialistas franceses G. Dubois e Y. Touitou.

A programação incluiu ainda uma visita guiada à sede da Academia de Medicina da França, aberta aos participantes e acompanhantes, e um jantar acadêmico de confraternização.

O encontro reafirmou o papel das Academias como espaços de diálogo e cooperação científica, fortalecendo os laços entre Brasil e França e contribuindo para o avanço do conhecimento médico e para a formulação de políticas públicas mais eficazes na área da saúde.

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