O Dr. Antônio Peregrino Maciel Monteiro, médico, jornalista, diplomata, político, orador e poeta, nasceu no dia 30 de abril de 1804, na cidade do Recife, em Pernambuco. Foi o 2º Barão de Itamaracá, filho do bacharel Manoel Francisco Maciel Monteiro e de D. Manoela Lins de Mello.
Depois de estudar Humanidades em Olinda, partiu para a França e, cursando a Universidade de Paris, recebeu o grau de bacharel em Letras, em 1824, o de bacharel em Ciências, em 1826, e o de doutor em Medicina, em 1829. Sua tese de doutoramento é uma dissertação acerca da natureza e sintomas da anacnoidite e sua relação com os processos de encefalite.
Ainda em Paris recebeu as primeiras e diretas influências do Romantismo. Diz-se que se tornou um homem das letras, participando de diversos cursos literários na França e no Brasil. Voltou ao Recife em 1829, onde começou a clinicar.
Logo após o seu retorno ao Brasil, iniciou sua ampla atividade profissional e, em 1830, foi eleito Membro Correspondente da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, antes de se tornar Academia Nacional de Medicina, onde é o Patrono da Cadeira 23. Fundou, em Recife, a Sociedade de Medicina de Pernambuco.
Representou sua província (Pernambuco) como deputado, com pequenas interrupções, nas seguintes legislaturas:
3ª – de 3/5/1834 a 15/10/1834;
4ª – de 3/5/1838 a 21/11/1841;
5ª – 1º/1/1843 a 24/5/1844;
8ª – de 1º/1/1850 a 4/9/1852;
9ª – de 3/5/1853 a 4/9/1853.
Nessa última legislatura foi presidente da Câmara dos Deputados (1852 e 1853).
Fez parte do 1º Gabinete do Regente do Império, organizado a 19 de setembro de 1837, ocupando a Secretaria dos Negócios Estrangeiros no período de 19/9/1837 a 15/4/1839, quando discutiu a questão do Oiapoque com a França. Deixando o ministério em 1839, foi nomeado Diretor do Curso Jurídico de Olinda (hoje a Faculdade de Direito do Recife) e exerceu diversos cargos, como o de Vereador da Câmara Municipal, Diretor do Teatro Público, Provedor da Saúde do Porto, Membro da Junta de Higiene e Diretor Geral da Instrução Pública de Pernambuco. Finalmente, ingressa na carreira diplomática como Ministro Plenipotenciário do Brasil junto à Corte de Portugal, em cujo cargo veio a falecer (1868).
Teve boa atuação diplomática e tornou-se notório pelos serviços contra os moedeiros falsos de Lisboa no Brasil, o que lhe valeu o título de 2º Barão de Itamaracá. Era do Conselho de Sua Majestade o Imperador, grande dignitário da Ordem da Rosa, Oficial da Ordem do Cruzeiro, Grã-Cruz de diversas ordens da Itália, de Roma e de Portugal, Membro da Arcadia de Roma e de outras associações literárias, nacionais e estrangeiras.
É, também, o Patrono da Cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras.
O Dr. Antônio Peregrino Maciel Monteiro faleceu em Lisboa, no dia 05 de janeiro de 1868.
Cadeira homenageado: 23
Outorga: 25/08/1830
Diploma: 25/08/1830
Indicação: Christovão José dos Santos
Classificação: Nacional
Falecimento: 05/01/1868
Cadeira homenageado: 23
Outorga: 25/08/1830
Diploma: 25/08/1830
Indicação: Christovão José dos Santos
Classificação: Nacional
Falecimento: 05/01/1868
O Dr. Antônio Peregrino Maciel Monteiro, médico, jornalista, diplomata, político, orador e poeta, nasceu no dia 30 de abril de 1804, na cidade do Recife, em Pernambuco. Foi o 2º Barão de Itamaracá, filho do bacharel Manoel Francisco Maciel Monteiro e de D. Manoela Lins de Mello.
Depois de estudar Humanidades em Olinda, partiu para a França e, cursando a Universidade de Paris, recebeu o grau de bacharel em Letras, em 1824, o de bacharel em Ciências, em 1826, e o de doutor em Medicina, em 1829. Sua tese de doutoramento é uma dissertação acerca da natureza e sintomas da anacnoidite e sua relação com os processos de encefalite.
Ainda em Paris recebeu as primeiras e diretas influências do Romantismo. Diz-se que se tornou um homem das letras, participando de diversos cursos literários na França e no Brasil. Voltou ao Recife em 1829, onde começou a clinicar.
Logo após o seu retorno ao Brasil, iniciou sua ampla atividade profissional e, em 1830, foi eleito Membro Correspondente da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, antes de se tornar Academia Nacional de Medicina, onde é o Patrono da Cadeira 23. Fundou, em Recife, a Sociedade de Medicina de Pernambuco.
Representou sua província (Pernambuco) como deputado, com pequenas interrupções, nas seguintes legislaturas:
3ª – de 3/5/1834 a 15/10/1834;
4ª – de 3/5/1838 a 21/11/1841;
5ª – 1º/1/1843 a 24/5/1844;
8ª – de 1º/1/1850 a 4/9/1852;
9ª – de 3/5/1853 a 4/9/1853.
Nessa última legislatura foi presidente da Câmara dos Deputados (1852 e 1853).
Fez parte do 1º Gabinete do Regente do Império, organizado a 19 de setembro de 1837, ocupando a Secretaria dos Negócios Estrangeiros no período de 19/9/1837 a 15/4/1839, quando discutiu a questão do Oiapoque com a França. Deixando o ministério em 1839, foi nomeado Diretor do Curso Jurídico de Olinda (hoje a Faculdade de Direito do Recife) e exerceu diversos cargos, como o de Vereador da Câmara Municipal, Diretor do Teatro Público, Provedor da Saúde do Porto, Membro da Junta de Higiene e Diretor Geral da Instrução Pública de Pernambuco. Finalmente, ingressa na carreira diplomática como Ministro Plenipotenciário do Brasil junto à Corte de Portugal, em cujo cargo veio a falecer (1868).
Teve boa atuação diplomática e tornou-se notório pelos serviços contra os moedeiros falsos de Lisboa no Brasil, o que lhe valeu o título de 2º Barão de Itamaracá. Era do Conselho de Sua Majestade o Imperador, grande dignitário da Ordem da Rosa, Oficial da Ordem do Cruzeiro, Grã-Cruz de diversas ordens da Itália, de Roma e de Portugal, Membro da Arcadia de Roma e de outras associações literárias, nacionais e estrangeiras.
É, também, o Patrono da Cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras.
O Dr. Antônio Peregrino Maciel Monteiro faleceu em Lisboa, no dia 05 de janeiro de 1868.