Cláudio Luiz da Costa

Nasceu em 28 de setembro de 1798, em Destêrro (SC). Filho de João Luiz Ignácio da Costa e D. Maria Joaquina de Bittencourt.

Graduou-se na Escola Médico-Cirúrgica em 1817.

Após terminar os estudos mudou-se para a Bahia e foi clinicar na Vila de S. Francisco. Dominado pelo entusiasmo à causa da emancipação do Brasil – afirma um dos seus biógrafos – prestou serviços durante as guerras da Independência como cirurgião-mor militar, não aceitando pagamento de soldo, de que fez doação para as necessidades públicas da Bahia.

Em 1823, mudou-se para a capital da Província, de onde, em 1826, foi removido para a divisão militar da Imperial Guarda da Polícia da corte. Por ocasião da dissolução desta, foi removido para uma comissão encarregada de organizar um projeto de reforma do corpo de saúde do Exército.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1830, apresentando a memória intitulada “Entosoários Intestinais”. Durante o período em que esteve na instituição foi Tesoureiro-Arquivista (1831/1851-1857).

Inaugurou em 4 de setembro de 1836, o edifício hospitalar, tendo sua construção sido começada em 2 de julho de 1835, sob a provedoria do Capitão Antonio Martins dos Santos, de quem foi continuador na obra de engrandecimento da Irmandade.

Mais tarde trasladou para Santos, onde, em 1839, se reformou no posto de cirurgião-mor do Exército. Nesta cidade, durante muitos anos, exerceu gratuitamente as funções de clínico do hospital da Santa Casa. Em 1836 a 1838 foi eleito Provedor e, nesse cargo, se desincumbiu de suas atribuições, de tal forma que se resolveu demonstrar-lhe gratidão eterna, com a colocação do seu retrato a óleo na sala do Consistório da Irmandade.

Afirmam alguns biógrafos que no exercício da clínica civil, tal como fazia na “sala do banco” da Santa Casa, o dr. Cláudio Luiz da Costa, em todos os lugares em que residiu, sempre reservara diariamente duas horas para dar consultas aos pobres, socorrendo, outrossim, em suas moradas, quando necessário, os enfermos que o reclamavam, sem o compromisso de qualquer remuneração.

Depois de residir em Santos muitos anos, regressou ao Rio de Janeiro, onde concluiu seus estudos de Medicina na Academia Médico-Cirúrgica. Para a defesa de tese e obtenção do diploma de doutor, que lhe foi concedido com notas brilhantes, em 3 de dezembro de 1849. Por decreto do Governo Imperial, em 15 de outubro de 1856, foi nomeado diretor do Instituto dos Meninos Cegos da metrópole brasileira. Ali travou conhecimento com Benjamin Constant, lente de Matemática, seu futuro genro e sucessor na direção do educandário.

Foi homenageado com nome de logradouro, “Rua Doutor Cláudio Luiz da Costa” no bairro Itararé, na cidade de São Vicente, São Paulo.

Faleceu em 27 de maio de 1869, no Rio de Janeiro.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 21

Membro: Titular

Eleição: 25/08/1830

Posse: 25/08/1830

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 27/05/1869

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 21

Membro: Titular

Eleição: 25/08/1830

Posse: 25/08/1830

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 27/05/1869

Nasceu em 28 de setembro de 1798, em Destêrro (SC). Filho de João Luiz Ignácio da Costa e D. Maria Joaquina de Bittencourt.

Graduou-se na Escola Médico-Cirúrgica em 1817.

Após terminar os estudos mudou-se para a Bahia e foi clinicar na Vila de S. Francisco. Dominado pelo entusiasmo à causa da emancipação do Brasil – afirma um dos seus biógrafos – prestou serviços durante as guerras da Independência como cirurgião-mor militar, não aceitando pagamento de soldo, de que fez doação para as necessidades públicas da Bahia.

Em 1823, mudou-se para a capital da Província, de onde, em 1826, foi removido para a divisão militar da Imperial Guarda da Polícia da corte. Por ocasião da dissolução desta, foi removido para uma comissão encarregada de organizar um projeto de reforma do corpo de saúde do Exército.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1830, apresentando a memória intitulada “Entosoários Intestinais”. Durante o período em que esteve na instituição foi Tesoureiro-Arquivista (1831/1851-1857).

Inaugurou em 4 de setembro de 1836, o edifício hospitalar, tendo sua construção sido começada em 2 de julho de 1835, sob a provedoria do Capitão Antonio Martins dos Santos, de quem foi continuador na obra de engrandecimento da Irmandade.

Mais tarde trasladou para Santos, onde, em 1839, se reformou no posto de cirurgião-mor do Exército. Nesta cidade, durante muitos anos, exerceu gratuitamente as funções de clínico do hospital da Santa Casa. Em 1836 a 1838 foi eleito Provedor e, nesse cargo, se desincumbiu de suas atribuições, de tal forma que se resolveu demonstrar-lhe gratidão eterna, com a colocação do seu retrato a óleo na sala do Consistório da Irmandade.

Afirmam alguns biógrafos que no exercício da clínica civil, tal como fazia na “sala do banco” da Santa Casa, o dr. Cláudio Luiz da Costa, em todos os lugares em que residiu, sempre reservara diariamente duas horas para dar consultas aos pobres, socorrendo, outrossim, em suas moradas, quando necessário, os enfermos que o reclamavam, sem o compromisso de qualquer remuneração.

Depois de residir em Santos muitos anos, regressou ao Rio de Janeiro, onde concluiu seus estudos de Medicina na Academia Médico-Cirúrgica. Para a defesa de tese e obtenção do diploma de doutor, que lhe foi concedido com notas brilhantes, em 3 de dezembro de 1849. Por decreto do Governo Imperial, em 15 de outubro de 1856, foi nomeado diretor do Instituto dos Meninos Cegos da metrópole brasileira. Ali travou conhecimento com Benjamin Constant, lente de Matemática, seu futuro genro e sucessor na direção do educandário.

Foi homenageado com nome de logradouro, “Rua Doutor Cláudio Luiz da Costa” no bairro Itararé, na cidade de São Vicente, São Paulo.

Faleceu em 27 de maio de 1869, no Rio de Janeiro.

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