Domingos Marinho de Azevedo Americano

Nasceu em 12 de fevereiro de 1813, em São Caetano do Paraopeba, Minas Gerais. Filho de José Marinho de Azevedo e de Anna Rosa da Cunha Azevedo

Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1838, defendendo a tese intitulada “Dissertação sobre a frenologia”. Nessa Faculdade por concurso foi nomeado lente substituto da seção cirúrgica com a tese “Dissertação inaugural sobre lithotricia” (1839) e lente catedrático de partos (1851).

Foi médico do Hospital Militar da Guarnição da Côrte com o posto de Major, diretor da Nova Casa de Saúde e Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 1840 viajou para a Europa em missão cientifica, por determinação dos estatutos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, regressando no ano de 1844 junto com o Frei Camilo de Monteserrat e B. L. Garnier.

Em 1844 realizou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro um curso especial sobre moléstias do pulmão, cujas lições foram publicadas em 1846 no periódico “Arquivo Médico Brasileiro”. Nesse periódico tratou de diversos assuntos, entre eles o fenômeno da anestesia pela eterização. O Acad. Luís Vicente De Simoni apresentou, em relação a essas lições, “judiciosas observações com aplicação às linhas isotermas, aos termômetros e aos meios de medir o calor além do grau de congelação do mercúrio” (DOMINGOS, [s.d.]), e as publicou nos Annaes Brasilienses de Medicina.

A primeira anestesia geral pelo éter foi praticada no Hospital Militar do Rio de Janeiro pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo, em 25 de maio de 1847. Uma semana após foi utilizada por Domingos Marinho de Azevedo Americano em dois soldados, tendo sido anestesista o médico Leslie Castro, recém-chegado da Europa e que trazia consigo o anestésico e o aparelho de “eterização”.

Foi agraciado como Cavaleiro da Ordem de Cristo.

Faleceu em 9 de junho de 1851, em São Caetano do Paraopeba, Minas Gerais.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 64

Membro: Titular

Eleição: 04/06/1846

Posse: 04/06/1846

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 09/06/1851

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 64

Membro: Titular

Eleição: 04/06/1846

Posse: 04/06/1846

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 09/06/1851

Nasceu em 12 de fevereiro de 1813, em São Caetano do Paraopeba, Minas Gerais. Filho de José Marinho de Azevedo e de Anna Rosa da Cunha Azevedo

Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1838, defendendo a tese intitulada “Dissertação sobre a frenologia”. Nessa Faculdade por concurso foi nomeado lente substituto da seção cirúrgica com a tese “Dissertação inaugural sobre lithotricia” (1839) e lente catedrático de partos (1851).

Foi médico do Hospital Militar da Guarnição da Côrte com o posto de Major, diretor da Nova Casa de Saúde e Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 1840 viajou para a Europa em missão cientifica, por determinação dos estatutos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, regressando no ano de 1844 junto com o Frei Camilo de Monteserrat e B. L. Garnier.

Em 1844 realizou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro um curso especial sobre moléstias do pulmão, cujas lições foram publicadas em 1846 no periódico “Arquivo Médico Brasileiro”. Nesse periódico tratou de diversos assuntos, entre eles o fenômeno da anestesia pela eterização. O Acad. Luís Vicente De Simoni apresentou, em relação a essas lições, “judiciosas observações com aplicação às linhas isotermas, aos termômetros e aos meios de medir o calor além do grau de congelação do mercúrio” (DOMINGOS, [s.d.]), e as publicou nos Annaes Brasilienses de Medicina.

A primeira anestesia geral pelo éter foi praticada no Hospital Militar do Rio de Janeiro pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo, em 25 de maio de 1847. Uma semana após foi utilizada por Domingos Marinho de Azevedo Americano em dois soldados, tendo sido anestesista o médico Leslie Castro, recém-chegado da Europa e que trazia consigo o anestésico e o aparelho de “eterização”.

Foi agraciado como Cavaleiro da Ordem de Cristo.

Faleceu em 9 de junho de 1851, em São Caetano do Paraopeba, Minas Gerais.

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