Emílio Joaquim da Silva Maia

Nasceu em 8 de setembro de 1808, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia. Filho de Joaquim José da Silva Maia e de Joaquina Rosa da Costa.

Viajou pela Europa com a família e iniciou seus estudos na França. Graduou-se pela Faculdade de Medicina de Paris em 1833, defendendo a tese intitulada “Essai sur les dangers de l’allaitement par les nouvices ”.

Ao retornar ao Brasil, estabeleceu um consultório no Rio de Janeiro em 1834 e também passou a frequentar muitos comícios da sociedade literária de seu tempo. Desde pequeno teve aptidão para as Letras e para a Ciência.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1834, apresentando uma Memória sobre o “Tabaco”.

Como político atuou sendo Membro da Câmara Municipal do Rio de Janeiro onde prestou importantes serviços ao município da Corte como um vereador extremamente ativo. Também lecionou aulas de Ciências Naturais no Colégio Imperial de Dom Pedro II desde 1838 e dirigiu uma das secções do Museu Nacional, contribuindo com diversos trabalhos escritos que registram as atividades dos antigos naturalistas.

Foi um dos fundadores do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e exerceu o cargo de 2º Secretário na instituição, e, ainda foi Sócio do Instituto Literário da Bahia e da Sociedade Vellosiana.

Escreveu muito para os periódicos Revista da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, revista da Academia Imperial de Medicina – da qual foi redator por muitos anos – e revista Minerva Brasileira – sendo seu fundador e redator chefe.

Recebeu a condecoração de Cavaleiro da Ordem de Cristo e da ordem portuguesa da Conceição de Vila Viçosa.

Seu nome permanece homenageado no quadro de membros da Sociedade das Ciências Medicas de Lisboa, da Sociedade de Ciências Naturais da França e da Sociedade dos Antiquários do Norte.

Faleceu em 21 de novembro de 1859.