Fidélis Martins Bastos

Graduou-se pela Faculdade de Medicina de Paris em 1824, defendendo tese de doutoramento intitulada “Dissertation sur l’epilepsie”.

Em 1827, o corpo médico-cirúrgico do Hospital Real Militar e Ultramar era constituído por: Antonio Francisco Leal Filho (primeiro-médico), Mariano José do Amaral (primeiro-médico graduado), Vicente Gomes da Silva, João Maria Pachtold (licenciado), Fidélis Martins Bastos (segundos médicos supranumerários), Christovão José dos Santos(primeiro-cirurgião), Joaquim José dos Santos (segundo-cirurgião) e Francisco Bernardo de Sant’ana (segundo-cirurgião supranumerário).

Atuou como médico efetivo da Imperial Câmara nomeado em 13 de agosto de 1828.

Membro Fundador da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro. Considerado um dos Membros Natos em Sessão de 30 de junho de 1829, junto a Joaquim Candido Soares de MeirellesLuiz Vicente De SimoniJosé Francisco Xavier SigaudJosé Martins da Cruz JobimJean Maurice FaivreJacintho Rodrigues Pereira ReisAntônio Américo D’UrzedoOctaviano Maria da RosaChristovão José dos SantosAntônio Martins PinheiroJosé Maria Cambuci do ValleJosé Augusto Cezar de MenezesJoão Alvares CarneiroAntonio Joaquim da Costa SampaioJoaquim José da Silva e José Marianno da Silva.

Escreveu sobre o uso do decocto de raízes da romeira no tratamento das teníases. Em 1831, o Dr. José Francisco Xavier Sigaud, em companhia do Fidélis Martins Bastos e José Maria Cambuci do Valle, fundou outro periódico, intitulado “Semanario de Saúde Pública da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro”, cuja publicação foi interrompida em 1833, para ser retomada em 1835, então sob o nome de “Revista Médica Fluminense”.

Pelo decreto n. 397, de 25/11/1844, foi criado o Hospital Militar da Guarnição da Corte, na antiga sede no Morro do Castelo, tendo sido encarregado Carlos José d’Almeida para sua instalação e indicado Christovão José dos Santos como seu primeiro diretor. Em 1850, com a transferência de parte da Faculdade para dependências da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, as demais salas foram utilizadas pelo Hospital Militar da Guarnição da Corte. Neste período integravam o corpo médico do hospital Fidélis Martins Bastos (1º médico), Christovão José dos Santos (1º cirurgião), Domingos Marinho de Azevedo Americano (2º médico), Antônio Ferreira França (2º cirurgião), e João Maria da Luz como responsável pela bótica.

Recebeu a condecoração de Cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo.

Faleceu em 17 de março de 1847.

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