Gastroenterologia e atualizações terapêuticas são debatidas em simpósio da ANM

Honorário Nacional Flávio Quilici, Acad. Eduardo Lopes Pontes, Acad. José Galvão-Alves, Ex-Presidente Acad. Pietro Novellino, Acad. Carlos Eduardo Brandão e Prof. Carlos Antonio Terra em Simpósio sobre Gastroenterologia.
Honorário Nacional Flávio Quilici, Acad. Eduardo Lopes Pontes, Acad. José Galvão-Alves, Ex-Presidente Acad. Pietro Novellino, Acad. Carlos Eduardo Brandão e Prof. Carlos Antonio Terra

Na última quinta-feira (31) os Acadêmicos José Galvão-Alves, Eduardo Lopes Pontes e https://www.anm.org.br/carlos-eduardo-brandao-mello/Carlos Eduardo Brandão uniram forças para organizar uma tarde de apresentações enriquecedoras para o simpósio Terapêutica em Gastroenterologia: O que há de Novo, que abordaram o ato de cuidar do paciente, os tratamentos e atualizações sobre as doenças gastroenterológicas.

O Acadêmico José Galvão-Alves foi o responsável por realizar as apresentações de abertura e encerramento do simpósio. A primeira delas teve como tema O Ato Terapêutico, em que foi abordado a necessidade do médico ser flexível ao tratar o paciente e o seu diagnóstico, as opções terapêuticas e os resultados obtidos por eles. Este ato explica a importância de enxergar o enfermo além do gênero, raça, faixa etária, entre outras características. A segunda delas foi sobre Pancreatite Autoimune, ressaltando que é um assunto importante “no mundo ocidental, especialmente por ser uma simuladora de outras doenças, especialmente doenças malignas”. Nesta apresentação o Acadêmico explica os critérios para o diagnóstico dos diferentes tipos desta doença e os objetivos terapêuticos, exemplificando com casos recebidos por ele.

O Professor Luiz Abrahão Junior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), deu continuidade às apresentações com a palestra sobre Doença do Refluxo Gastroesofágico, uma doença de alta prevalência no mundo inteiro, e que foram abordados os principais espectros da doença, a fisiopatologia e, principalmente, o tratamento. O professor explica como é feita a medicação, a atuação dos principais fármacos no mercado e as novas terapias que estão surgindo.

Acad. José Augusto Messias realizando seus comentários sobre as apresentações do Simpósio em Gastroeterologia.
Acad. José Augusto Messias realizando seus comentários sobre as apresentações

Explicando sobre a possibilidade de novos tratamentos, o Honorário Nacional da ANM Prof. Flávio Quilici apresentou o curioso tema Transplante de Fezes é o Futuro?. Apesar de parecer um tema novo, as doenças relacionadas ao intestino são antigas na história mundial e Pasteur foi quem obteve resultados inovadores para a época ao relacionar a saúde humana e a saúde intestinal. Prof. Quilici explica a assinatura genética das doenças gastroenterológicas e a microbiota intestinal, e que o transplante fecal tem o intuito de restaurar a “homeostase intestinal corrigindo a disbiose pela infusão de fezes de doador saudável”. Dessa forma, o Honorário explicou como é feita a captação de fezes, as indicações atuais e o estudos clínicos para o uso no futuro. “Muito provavelmente nós todos um dia vamos estar receitando fezes aos nossos pacientes”, finalizou.

Em seguida, o Professor Carlos Antonio Terra, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), apresentou o tema Ascite no Paciente Cirrótico: O que há de Novo, explicando as principais modalidades terapêuticas no tratamento da Ascite e as novas propostas terapêuticas para a doença, incluindo o uso de albumina a longo prazo, tips e o sistema alfa pump, as suas indicações e os possíveis efeitos adversos que podem ocorrer.

Após o intervalo, o Acadêmico Eduardo Lopes Pontes retomou as apresentações com o tema Doença Inflamatória Intestinal, com o intuito de prover uma atualização no que existe sobre as doenças inflamatórias intestinais. Durante a palestra foi abordado o histórico destas enfermidades e os tratamentos usados ao passar dos anos.

Por fim, o Acadêmico Carlos Eduardo Brandão apresentou o tema Hepatites Virais, com ênfase nas novas drogas e perspectivas no tratamento da doença. Ele afirma que a Hepatite Crônica Viral (HCV) é uma situação endêmica no mundo e estima-se que 58 milhões de pessoas no mundo vivem com a doença, aproximadamente 700 mil no Brasil, além de causar outras doenças, e explica as atualizações no tratamento nos últimos anos e a relação entre Hepatite C e B.

Para assistir o Simpósio Terapêutica em Gastroenterologia na íntegra, clique aqui e aqui.

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