Roberto Jorge Haddock Lobo

Nasceu em 19 de fevereiro de 1817 em Cascais, Portugal. Filho de Roberto Jorge Haddock Lobo e D. Ignácia Haddock. Emigrou para o Brasil e matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Doutorou-se em 1842 defendendo a tese “Operação de tumor e fistula do saco lacrimal”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1846 apresentando a Memória “Cura do tétano traumático pelo tártaro emético em altas doses”. Durante o período em que esteve na instituição exerceu o cargo de Redator dos Anais nos períodos de 1847 a 1850.

Colaborador do Arquivo Médico Brasileiro, onde divulgou os avanços da medicina.

Realizou a primeira anestesia com éter no país, a nível ainda experimental em 20 de maio de 1847 onde aplicou em um estudante da Faculdade de Medicina, Francisco d’Assis Paes Leme no Hospital Militar do Rio de Janeiro.

Além de dedicar-se ao estudo da Medicina, era voltado também para os problemas sociais e administrativos do Município do Rio de Janeiro. Foi o responsável pelo recenseamento no ano de 1849 do Município Neutro (atual município do Rio de Janeiro). Também foi Delegado de Instrução Pública da Freguesia do Engenho Velho em 1852.

Também atuou como Juiz de Paz e ingressou na política como Vereador pelo Partido Conservador. Alcançou a presidência da Câmara, cargo que exerceu com afinco sendo responsável por diversas melhorias na Cidade como o calçamento com paralelepípedos.

Serviu ao exército chegando ao cargo de Tenente Cirurgião do Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

Em 1860 publicou o “Tombo das Terras Municipais”, considerado Patrimônio da Câmara Municipal da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Recebeu os Títulos de Dignatário da Ordem Rosa, Comendador da Ordem do Cristo e Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro.

Faleceu em 30 de dezembro de 1869 no Rio de Janeiro. Residiu na rua Engenho Velho, na Tijuca, Rio de Janeiro, até a sua morte. No ano seguinte ao seu falecimento, por proposta do vereador Dr. Abreu, para homenagear o importante Presidente da Câmara, a rua passou a chamar-se Rua Haddock Lobo. Além disso, em São Paulo, foi também homenageado com o nome da Rua Haddock Lobo, uma das principais vias do Jardim Paulista, bairro da cidade de São Paulo.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 60

Membro: Titular

Eleição: 14/05/1846

Posse: 14/05/1846

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 30/12/1869

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 60

Membro: Titular

Eleição: 14/05/1846

Posse: 14/05/1846

Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles

Falecimento: 30/12/1869

Nasceu em 19 de fevereiro de 1817 em Cascais, Portugal. Filho de Roberto Jorge Haddock Lobo e D. Ignácia Haddock. Emigrou para o Brasil e matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Doutorou-se em 1842 defendendo a tese “Operação de tumor e fistula do saco lacrimal”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1846 apresentando a Memória “Cura do tétano traumático pelo tártaro emético em altas doses”. Durante o período em que esteve na instituição exerceu o cargo de Redator dos Anais nos períodos de 1847 a 1850.

Colaborador do Arquivo Médico Brasileiro, onde divulgou os avanços da medicina.

Realizou a primeira anestesia com éter no país, a nível ainda experimental em 20 de maio de 1847 onde aplicou em um estudante da Faculdade de Medicina, Francisco d’Assis Paes Leme no Hospital Militar do Rio de Janeiro.

Além de dedicar-se ao estudo da Medicina, era voltado também para os problemas sociais e administrativos do Município do Rio de Janeiro. Foi o responsável pelo recenseamento no ano de 1849 do Município Neutro (atual município do Rio de Janeiro). Também foi Delegado de Instrução Pública da Freguesia do Engenho Velho em 1852.

Também atuou como Juiz de Paz e ingressou na política como Vereador pelo Partido Conservador. Alcançou a presidência da Câmara, cargo que exerceu com afinco sendo responsável por diversas melhorias na Cidade como o calçamento com paralelepípedos.

Serviu ao exército chegando ao cargo de Tenente Cirurgião do Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

Em 1860 publicou o “Tombo das Terras Municipais”, considerado Patrimônio da Câmara Municipal da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Recebeu os Títulos de Dignatário da Ordem Rosa, Comendador da Ordem do Cristo e Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro.

Faleceu em 30 de dezembro de 1869 no Rio de Janeiro. Residiu na rua Engenho Velho, na Tijuca, Rio de Janeiro, até a sua morte. No ano seguinte ao seu falecimento, por proposta do vereador Dr. Abreu, para homenagear o importante Presidente da Câmara, a rua passou a chamar-se Rua Haddock Lobo. Além disso, em São Paulo, foi também homenageado com o nome da Rua Haddock Lobo, uma das principais vias do Jardim Paulista, bairro da cidade de São Paulo.

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