Alfredo José Abrantes

Nasceu em 6 de março de 1857, no Estado da Paraíba.

Graduou-se em Farmácia pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1883.

Foi Capitão-Farmacêutico do Serviço de Saúde do Exército e destacou-se pela competência na organização e direção da Farmácia do Hospital Central do Exército, e em comissões para a instalação de diversas farmácias na corporação.

Em 1892, foi designado para integrar a “Turma Norte-Oeste”, chefiada pelo engenheiro Cruls. O objetivo da comissão era investigar o eclipse solar observável no Ceará, em abril de 1893. Era conhecido como um estudioso sobre astronomia e frequentava o Observatório Astronômico, que era situado ao lado do Hospital Militar da Guarnição da Corte, no Morro do Castelo.

Participou da Comissão de Estudos, em 1894, com papel de relevo na criação da Associação Profissional dos Escritores do Distrito Federal, passo exigido para a constituição do sindicato, que depois foi concretizado.

Foi designado para participar em 1900 como membro da Comissão de Limites entre Brasil, Bolívia e o Peru, tendo sido o único sobrevivente dessa expedição, porém o conflito só foi resolvido com a atuação do Barão do Rio Branco, no Itamarati, que viabilizou o Tratado de Petrópolis assinado com a Bolívia em 1903 e que obrigou o Brasil a demarcar novas fronteiras com o Peru.

Fez parte da Comissão que explorou e demarcou o planalto central de Goiás e delimitou a região onde hoje encontra-se Brasília.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1905. Durante o período em que esteve na instituição exerceu o cargo de Presidente da Secção de Farmácia (1910-1911) (1911-1912) (1912-1913). Tornou-se Membro Emérito em 1933.

Em 1910, tornou-se diretor do Laboratório Químico Farmacêutico Militar. A instituição era referida como “um estabelecimento científico de primeira ordem, de que não existe similar em toda a América do Sul”.

Alcançou o posto de General do Exército graças aos longos anos de serviço e dedicação a corporação.

Faleceu em 20 de outubro de 1938.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 246

Cadeira: 94 Benjamim Franklin de Ramiz Galvão (Barão de Ramiz)

Membro: Emérito

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 14/09/1905

Posse: 21/09/1905

Sob a presidência: Marcos Bezerra Cavalcanti

Saudado: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima

Emerência: 26/10/1933

Falecimento: 20/10/1938

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 246

Cadeira: 94 Benjamim Franklin de Ramiz Galvão (Barão de Ramiz)

Membro: Emérito

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 14/09/1905

Posse: 21/09/1905

Sob a presidência: Marcos Bezerra Cavalcanti

Saudado: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima

Emerência: 26/10/1933

Falecimento: 20/10/1938

Nasceu em 6 de março de 1857, no Estado da Paraíba.

Graduou-se em Farmácia pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1883.

Foi Capitão-Farmacêutico do Serviço de Saúde do Exército e destacou-se pela competência na organização e direção da Farmácia do Hospital Central do Exército, e em comissões para a instalação de diversas farmácias na corporação.

Em 1892, foi designado para integrar a “Turma Norte-Oeste”, chefiada pelo engenheiro Cruls. O objetivo da comissão era investigar o eclipse solar observável no Ceará, em abril de 1893. Era conhecido como um estudioso sobre astronomia e frequentava o Observatório Astronômico, que era situado ao lado do Hospital Militar da Guarnição da Corte, no Morro do Castelo.

Participou da Comissão de Estudos, em 1894, com papel de relevo na criação da Associação Profissional dos Escritores do Distrito Federal, passo exigido para a constituição do sindicato, que depois foi concretizado.

Foi designado para participar em 1900 como membro da Comissão de Limites entre Brasil, Bolívia e o Peru, tendo sido o único sobrevivente dessa expedição, porém o conflito só foi resolvido com a atuação do Barão do Rio Branco, no Itamarati, que viabilizou o Tratado de Petrópolis assinado com a Bolívia em 1903 e que obrigou o Brasil a demarcar novas fronteiras com o Peru.

Fez parte da Comissão que explorou e demarcou o planalto central de Goiás e delimitou a região onde hoje encontra-se Brasília.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1905. Durante o período em que esteve na instituição exerceu o cargo de Presidente da Secção de Farmácia (1910-1911) (1911-1912) (1912-1913). Tornou-se Membro Emérito em 1933.

Em 1910, tornou-se diretor do Laboratório Químico Farmacêutico Militar. A instituição era referida como “um estabelecimento científico de primeira ordem, de que não existe similar em toda a América do Sul”.

Alcançou o posto de General do Exército graças aos longos anos de serviço e dedicação a corporação.

Faleceu em 20 de outubro de 1938.

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