João Damasceno Peçanha da Silva

Nasceu em 1839, no Rio de Janeiro. Filho de Antônio José da Silva.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1862, defendendo a tese intitulada “Angins Diftérica”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1866, apresentando a memória intitulada “Sobre a Degenerescência Gordurosa do Coração”.

Exerceu os cargos de Lente Substituto da Secção de Ciências Médicas e de Professor de Patologia Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1875.

As Memórias Históricas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro foram criadas pelos Estatutos de 1854 (decreto nº 1.387), o qual no seu artigo 197 determinava que a Congregação da Faculdade deveria, na sua última sessão anual, escolher entre os membros um relator para a Memória Histórica, a qual informaria não só sobre os acontecimentos mais importantes como também faria uma exposição das doutrinas divulgadas tanto nos cursos públicos quanto nos particulares. Este relato, após a aprovação da Congregação, serviria de crônica da Faculdade. O Regulamento Complementar dos Estatutos da Faculdade (1856) dispõe, ainda, que o Diretor deveria remeter cópias das Memórias Históricas ao Governo e a quem este determinasse, como também poderia encaminhar exemplares à outra faculdade de medicina (Bahia) e aos Lentes.

A Memória Histórica, de sua autoria, em 1880, segundo os relatos, teve seu texto recusado por um parecer da Congregação porque expunha denúncias sobre o estado do ensino médico no país. Inúmeras memórias, como está, não foram impressas, e seus originais não foram localizados, outras, especialmente as elaboradas até o final do período monárquico, foram publicadas como parte integrante dos Relatórios do Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império.

Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes destaca-se o “O Tratado das Febres” (1886).

Faleceu em 28 de setembro de 1893, no Rio de Janeiro.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 104

Membro: Titular

Eleição: 18/08/1866

Posse: 18/09/1866

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 28/09/1893

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 104

Membro: Titular

Eleição: 18/08/1866

Posse: 18/09/1866

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 28/09/1893

Nasceu em 1839, no Rio de Janeiro. Filho de Antônio José da Silva.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1862, defendendo a tese intitulada “Angins Diftérica”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1866, apresentando a memória intitulada “Sobre a Degenerescência Gordurosa do Coração”.

Exerceu os cargos de Lente Substituto da Secção de Ciências Médicas e de Professor de Patologia Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1875.

As Memórias Históricas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro foram criadas pelos Estatutos de 1854 (decreto nº 1.387), o qual no seu artigo 197 determinava que a Congregação da Faculdade deveria, na sua última sessão anual, escolher entre os membros um relator para a Memória Histórica, a qual informaria não só sobre os acontecimentos mais importantes como também faria uma exposição das doutrinas divulgadas tanto nos cursos públicos quanto nos particulares. Este relato, após a aprovação da Congregação, serviria de crônica da Faculdade. O Regulamento Complementar dos Estatutos da Faculdade (1856) dispõe, ainda, que o Diretor deveria remeter cópias das Memórias Históricas ao Governo e a quem este determinasse, como também poderia encaminhar exemplares à outra faculdade de medicina (Bahia) e aos Lentes.

A Memória Histórica, de sua autoria, em 1880, segundo os relatos, teve seu texto recusado por um parecer da Congregação porque expunha denúncias sobre o estado do ensino médico no país. Inúmeras memórias, como está, não foram impressas, e seus originais não foram localizados, outras, especialmente as elaboradas até o final do período monárquico, foram publicadas como parte integrante dos Relatórios do Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império.

Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes destaca-se o “O Tratado das Febres” (1886).

Faleceu em 28 de setembro de 1893, no Rio de Janeiro.

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