Affonso Pereira Pinheiro

Nasceu em 1848, na cidade do Rio de Janeiro. Doutorou-se pela Escola de Medicina e Cirurgia do Porto, Bruxelas e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Para esta última, apresentou tese intitulada “Um Capítulo de Patologia Interna – Nefrite Parenquimatosa Profunda ou Grave”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1879, apresentando a memória intitulada “Breves Considerações sobre os Anestésicos”. Durante o período em que esteve na instituição, ocupou o cargo de Redator dos Anais por diversas ocasiões (1883-1885; 1885-1886; 1886-1887; 1887-1888 e 1888-1889).

Seu trabalho “Das lesões somáticas na loucura”, foi publicado nos Anais Brasilienses de Medicina nesta mesma época e ao contrário do Dr. Nuno de Andrade, o Dr. Affonso Pereira Pinheiro era profundamente otimista quanto à evolução do conhecimento médico, e defendia a posição organicista, acreditando na possibilidade de que todos os obstáculos situavam a loucura como o “pária da nosologia geral” seriam, um dia, vencidos.

Os objetivos de seu trabalho se orientam, portanto, no intuito de tentar demonstrar que a psiquiatria não é uma exceção no quadro nosológico; mas antes que representa um capítulo de patologia geral, um conjunto de estados mórbidos, tendo como elemento fixo a presença de sintomas físicos e que, por isso, o alienista deve ter sempre em vista as indicações provenientes do organismo afetado.

Em seu relatório sobre a memória apresentada pelo Dr. Affonso Pinheiro, o Dr. Manoel José de Oliveira qualifica a escola anatômica como a escola mais seguida na Alemanha e na França, parecendo partilhar da crença otimista de que com sagacidade e tino e através do microscópio, o psiquiatra poderia superar todos os obstáculos que impediam a incontestável identificação entre as diversas espécies de loucura e as lesões somáticas.

Faleceu em 2 de julho de 1921.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 124

Membro: Titular

Eleição: 09/06/1879

Posse: 09/06/1879

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 02/07/1921

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 124

Membro: Titular

Eleição: 09/06/1879

Posse: 09/06/1879

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 02/07/1921

Nasceu em 1848, na cidade do Rio de Janeiro. Doutorou-se pela Escola de Medicina e Cirurgia do Porto, Bruxelas e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Para esta última, apresentou tese intitulada “Um Capítulo de Patologia Interna – Nefrite Parenquimatosa Profunda ou Grave”.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1879, apresentando a memória intitulada “Breves Considerações sobre os Anestésicos”. Durante o período em que esteve na instituição, ocupou o cargo de Redator dos Anais por diversas ocasiões (1883-1885; 1885-1886; 1886-1887; 1887-1888 e 1888-1889).

Seu trabalho “Das lesões somáticas na loucura”, foi publicado nos Anais Brasilienses de Medicina nesta mesma época e ao contrário do Dr. Nuno de Andrade, o Dr. Affonso Pereira Pinheiro era profundamente otimista quanto à evolução do conhecimento médico, e defendia a posição organicista, acreditando na possibilidade de que todos os obstáculos situavam a loucura como o “pária da nosologia geral” seriam, um dia, vencidos.

Os objetivos de seu trabalho se orientam, portanto, no intuito de tentar demonstrar que a psiquiatria não é uma exceção no quadro nosológico; mas antes que representa um capítulo de patologia geral, um conjunto de estados mórbidos, tendo como elemento fixo a presença de sintomas físicos e que, por isso, o alienista deve ter sempre em vista as indicações provenientes do organismo afetado.

Em seu relatório sobre a memória apresentada pelo Dr. Affonso Pinheiro, o Dr. Manoel José de Oliveira qualifica a escola anatômica como a escola mais seguida na Alemanha e na França, parecendo partilhar da crença otimista de que com sagacidade e tino e através do microscópio, o psiquiatra poderia superar todos os obstáculos que impediam a incontestável identificação entre as diversas espécies de loucura e as lesões somáticas.

Faleceu em 2 de julho de 1921.

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