Nasceu em 12 de abril de 1843, em Recife, no Estado de Pernambuco. Filho do Tenente José Secundino de Gomensoro e de D. Vitória Lopes de Gomensoro.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1865, defendendo a tese intitulada “Sobre o Cancro Venéreo”.
Ainda estudante, exerceu o lugar de interino de Clínica Cirúrgica da mesma Faculdade. Clinicou, por algum tempo, em Campanha da Princesa, em Minas Gerais. Dedicou-se à especialidade de Oftalmologia, tendo feito mais de uma viagem à Europa para aprofundar-se nos estudos.
Na Sociedade de Medicina de Paris, diante de várias notabilidades médicas, em uma sessão especial, realizou brilhante conferência sobre importantes observações que possuía acerca do emprego da policarpina na terapêutica ocular. Foi aplaudidíssimo e lhe valeu a nomeação, por parte da Sociedade, de Correspondente Estrangeiro.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1868, apresentando a memória intitulada “Considerações Teóricas e Práticas Sobre o Novo Processo Operatório de Curetagem. Extração Linear Modificada”.
Dedicou-se, também, à fundação de núcleos coloniais, através da Campanha Colonizadora Industrial, que celebrou um contrato com o Governo a 20 de setembro de 1890.
Foi Diretor do Conservatório Dramático do qual, segundo a imprensa da época, era “quase sozinho, a alma e o corpo da censura fluminense, que era, a bem dizer, o braço do Conservatório Dramático, a sua cabeça, o seu pé, o seu tudo, menos barriga, pois, sendo as funções inteiramente gratuitas, a barriga não tinha papel algum a representar. Foi um desinteressado; foi um consciencioso; foi um homem polido. Figura original, destoante do comum, e que merece ser recordado”.
Recebeu diversas condecorações como Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Oficial da Ordem Espanhola de Isabel, a Católica e Oficial da Ordem da Torre de Espada, de Portugal.
Faleceu em 14 de janeiro de 1911, no Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 106
Membro: Titular
Eleição: 20/07/1868
Posse: 20/07/1868
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 14/01/1911
Número acadêmico: 106
Membro: Titular
Eleição: 20/07/1868
Posse: 20/07/1868
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 14/01/1911
Nasceu em 12 de abril de 1843, em Recife, no Estado de Pernambuco. Filho do Tenente José Secundino de Gomensoro e de D. Vitória Lopes de Gomensoro.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1865, defendendo a tese intitulada “Sobre o Cancro Venéreo”.
Ainda estudante, exerceu o lugar de interino de Clínica Cirúrgica da mesma Faculdade. Clinicou, por algum tempo, em Campanha da Princesa, em Minas Gerais. Dedicou-se à especialidade de Oftalmologia, tendo feito mais de uma viagem à Europa para aprofundar-se nos estudos.
Na Sociedade de Medicina de Paris, diante de várias notabilidades médicas, em uma sessão especial, realizou brilhante conferência sobre importantes observações que possuía acerca do emprego da policarpina na terapêutica ocular. Foi aplaudidíssimo e lhe valeu a nomeação, por parte da Sociedade, de Correspondente Estrangeiro.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1868, apresentando a memória intitulada “Considerações Teóricas e Práticas Sobre o Novo Processo Operatório de Curetagem. Extração Linear Modificada”.
Dedicou-se, também, à fundação de núcleos coloniais, através da Campanha Colonizadora Industrial, que celebrou um contrato com o Governo a 20 de setembro de 1890.
Foi Diretor do Conservatório Dramático do qual, segundo a imprensa da época, era “quase sozinho, a alma e o corpo da censura fluminense, que era, a bem dizer, o braço do Conservatório Dramático, a sua cabeça, o seu pé, o seu tudo, menos barriga, pois, sendo as funções inteiramente gratuitas, a barriga não tinha papel algum a representar. Foi um desinteressado; foi um consciencioso; foi um homem polido. Figura original, destoante do comum, e que merece ser recordado”.
Recebeu diversas condecorações como Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Oficial da Ordem Espanhola de Isabel, a Católica e Oficial da Ordem da Torre de Espada, de Portugal.
Faleceu em 14 de janeiro de 1911, no Rio de Janeiro.