Combate e prevenção: ANM apresenta Simpósio sobre Dengue com autoridades da saúde

25/04/2024
Acadêmicos José Gomes Temporão, Celso Ramos, Presidente Acad. Eliete Bouskela, Acad. Roberto Medronho e Rodrigo Schrage Lins, Presidente da SIERJ. no Simpósio Nacional Sobre Dengue.
Acadêmicos José Gomes Temporão, Celso Ramos, Presidente Acad. Eliete Bouskela, Acad. Roberto Medronho e Rodrigo Schrage Lins, Presidente da SIERJ.

Apresentando um assunto de extrema relevância para sociedade, a Academia Nacional de Medicina (ANM) organizou o Simpósio Nacional sobre Dengue – Controle e Prevenção, coordenado pelos Acadêmicos Celso Ramos e Roberto Medronho, responsáveis pelas palestras de abertura do evento. O intuito desta Sessão Científica foi debater a doença que está muito em alta no país.

Com o tema Por que Chegamos Onde Estamos, o Acad. Celso Ramos apresentou o início de tudo e o problema atual de saúde pública com o Dengue. Ele iniciou com as referências históricas no Brasil durante o século XIX e XX, com o desaparecimento e ressurgimento da doença na década de 80, e a mudança na gravidade dos casos. Além de mencionar as epidemias de Zika e Chikungunya nas Américas.

Em seguida, o Acadêmico Roberto Medronho deu continuidade a palestra com o tema Epidemiologia do Dengue, explicando o vírus, as variações genéticas, o quadro clínico da doença e o processo endêmico-epidêmico. O Acad. Medronho ainda mencionou a produção de vacinas e referiu o aumento da transmissão da doença a urbanização desordenada, aglomeração populacional, deficiências no suprimento de água e nos programas de controle do mosquito.

O Professor Rafael Mello Galliez deu continuidade ao tema apresentando a palestra Diagnóstico e Manejo, explicando como acontece a infecção da doença e a detecção do antígeno com os testes imunológicos. Além de apresentar pesquisas sobre os sintomas e o que diferencia a dengue, zika e chikungunya.

Acadêmicos durante o Simpósio Nacional Sobre Dengue.
Acadêmicos durante o Simpósio Nacional Sobre Dengue.

A vacina foi assunto de uma das palestras abordadas no Simpósio. Apresentada pelo Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI-MS), o tema O Programa Nacional de Imunizações contra Dengue mostrou os três imunizantes sendo desenvolvidos e usados no momento, afirmando que os principais desafios é a busca pela “vacina ideal”, que é eficaz contra os quatro sorotipos, os riscos de mutações reversas e aumento do risco de doença grave. O diretor do PNI ainda exibiu dados que comprovam a eficácia para infecção sintomática e ressaltou que “vivemos a pior epidemia de dengue da história”.

Para finalizar as apresentações do simpósio, representantes do município e estado do Rio de Janeiro compartilharam dados sobre a Epidemia de Dengue. Ao abordar a cidade do Rio, o Renato Cony, Subsecretário de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde, explicou o cenário epidemiológico da doença, classificando casos e óbitos por ano, o controle durante a crise, as internações realizadas no município e apresentou as políticas de combate e enfrentamento da prefeitura do Rio neste momento difícil. 

Com os dados sobre o Estado do Rio de Janeiro, a Secretária de Saúde Cláudia Braga de Mello apresentou as estratégias de enfrentamento do Governo do Estado, com a revisão do plano de contingência com intuito de atualizá-lo para o presente momento. A Secretária explicou o funcionamento do Centro de Informação Estratégica em Vigilância e Saúde para o monitoramento de doenças.

Ao realizar os comentários finais sobre o Simpósio, o Acadêmico José Galvão-Alves ressaltou que o conteúdo apresentado durante a Sessão é de suma importância, “não somente para a cidade do Rio de Janeiro. O que vimos aqui pode ser emprestado com muito prazer para todo Brasil”. Para assistir o simpósio na íntegra, clique aqui e aqui.

Para melhorar sua experiência de navegação, utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes. Ao continuar, você concorda com a nossa política de privacidade.