Ernesto Nascimento Silva

Nasceu em 10 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro. Filho de Josino Nascimento Silva e D. Maria Jesuino da Rocha e Silva.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1880, defendendo a tese intitulada “As Condições Patogênicas das Palpitações do Coração e dos Meios de Combatê-las”.

Ao mesmo tempo que se entregava com alta competência e extrema dedicação à Clínica Médica, que nunca mais deixou de exercer, inclinou-se para o magistério superior, começando a servir como Preparador da Cadeira de Higiene, desde 1887 sobre a regência do Professor Rocha Faria. Prestou posteriormente concurso para o cargo que conquistou, de Substituto da Secção de Higiene e Medicina Legal, sucedendo nesta última Cátedra ao provecto Professor Souza Lima, quando este se aposentou.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1901, apresentando a memória intitulada “Sobre o Aborto Criminoso”.

Durante o regime escolar da reforma Rivadavia Corrêa, em 1911, que mandava ser eleito por dois anos o Diretor da Faculdade, o Professor Ernesto Nascimento Silva foi escolhido por seus pares para ocupar o posto, exercendo com esmero e muito brilho o seu elevado mandato.

Em 1920, sendo nomeado o Dr. Carlos Sampaio Prefeito do Distrito Federal, confiante nas elevadas qualidades do seu médico e amigo, entregou-lhe o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública Municipal, que o eminente Professor exerceu com a maior dedicação e os maiores sacrifícios, até 1922.

Apesar dos pesadíssimos encargos dessa trabalhosa direção, o Professor Ernesto não interrompeu o seu curso na Faculdade, dando regularmente as aulas, exercendo todos os atos escolares impostos à sua função e ainda atendendo, quando podia fazê-lo, às exigências da vasta clientela.

Publicou vários trabalhos de sua especialidade, obras raras da literatura médica brasileira, dentre estes “Concepção do Segredo Médico” (1900), “Docimasia pulmonar hidrostática” (1916), e “Manual da Técnica de Medicina Legal” (1918).

Faleceu em 28 de junho de 1925.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 214

Cadeira: 86 Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 16/08/1901

Posse: 29/08/1901

Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade

Falecimento: 28/06/1925

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 214

Cadeira: 86 Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 16/08/1901

Posse: 29/08/1901

Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade

Falecimento: 28/06/1925

Nasceu em 10 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro. Filho de Josino Nascimento Silva e D. Maria Jesuino da Rocha e Silva.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1880, defendendo a tese intitulada “As Condições Patogênicas das Palpitações do Coração e dos Meios de Combatê-las”.

Ao mesmo tempo que se entregava com alta competência e extrema dedicação à Clínica Médica, que nunca mais deixou de exercer, inclinou-se para o magistério superior, começando a servir como Preparador da Cadeira de Higiene, desde 1887 sobre a regência do Professor Rocha Faria. Prestou posteriormente concurso para o cargo que conquistou, de Substituto da Secção de Higiene e Medicina Legal, sucedendo nesta última Cátedra ao provecto Professor Souza Lima, quando este se aposentou.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1901, apresentando a memória intitulada “Sobre o Aborto Criminoso”.

Durante o regime escolar da reforma Rivadavia Corrêa, em 1911, que mandava ser eleito por dois anos o Diretor da Faculdade, o Professor Ernesto Nascimento Silva foi escolhido por seus pares para ocupar o posto, exercendo com esmero e muito brilho o seu elevado mandato.

Em 1920, sendo nomeado o Dr. Carlos Sampaio Prefeito do Distrito Federal, confiante nas elevadas qualidades do seu médico e amigo, entregou-lhe o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública Municipal, que o eminente Professor exerceu com a maior dedicação e os maiores sacrifícios, até 1922.

Apesar dos pesadíssimos encargos dessa trabalhosa direção, o Professor Ernesto não interrompeu o seu curso na Faculdade, dando regularmente as aulas, exercendo todos os atos escolares impostos à sua função e ainda atendendo, quando podia fazê-lo, às exigências da vasta clientela.

Publicou vários trabalhos de sua especialidade, obras raras da literatura médica brasileira, dentre estes “Concepção do Segredo Médico” (1900), “Docimasia pulmonar hidrostática” (1916), e “Manual da Técnica de Medicina Legal” (1918).

Faleceu em 28 de junho de 1925.

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