Nasceu em 1º de maio de 1822, no Estado do Rio de Janeiro.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1845, defendendo tese intitulada “Saliência do Osso Depois da Amputação pela Coxa”.
Dr. Francisco Lopes de Oliveira Araujo, cuja a especialidade era “partos, moléstias que acompanham e secundam a prenhez, e dos órgãos de geração da mulher”, atendia suas clientes no mesmo endereço em que atendia Mme Durocher, conhecida como a “parteira da Casa Imperial”.
Em virtude da epidemia de tuberculose que assolava a população da cidade do Rio de Janeiro, em 1852, o Dr. Francisco Lopes de Oliveira Araújo argumentou em seu estudo “Considerações Geraes sobre a Topographia Phisico-medica da Cidade do Rio de Janeiro” que a tuberculose mesentérica era encontrada especialmente na população escrava. Ainda no mesmo ano, tornou-se redator-chefe da Revista Pharmacêutica, publicação mensal da Sociedade Farmacêutica Brasileira, no período de julho de 1852 a junho de 1853.
Na Casa de Saúde do Senhor Bom Jesus do Calvário atuou ao lado do Dr. Hilário Soares de Gouvêa no serviço médico-cirúrgico e exerceu também o cargo de Delegado Paroquial da Instrução Pública, ocupando cargos de eleição popular.
Eleito Membro da Academia Nacional de Medicina em 1885. Sua cerimônia de posse ocorreu no mesmo ano de sua eleição, sendo presidida pelo Acad. Agostinho José de Souza Lima.
Integrou conselhos, sociedades e associações nacionais e internacionais, tais como Membro do Instituto de Medicina, Membro da Sociedade Farmacêutica Brasileira e Membro da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, e recebeu o título de Comendador da Ordem da Rosa.
Seu filho Dr. Arthur de Castro Araújo e seu neto Dr. Francisco de Castro Araújo também seguiram a carreira médica obtendo grande destaque em suas especialidades.
Faleceu em 29 de janeiro de 1893, no Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 145
Membro: Titular
Eleição: 01/01/1885
Posse: 01/01/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 29/01/1893
Número acadêmico: 145
Membro: Titular
Eleição: 01/01/1885
Posse: 01/01/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 29/01/1893
Nasceu em 1º de maio de 1822, no Estado do Rio de Janeiro.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1845, defendendo tese intitulada “Saliência do Osso Depois da Amputação pela Coxa”.
Dr. Francisco Lopes de Oliveira Araujo, cuja a especialidade era “partos, moléstias que acompanham e secundam a prenhez, e dos órgãos de geração da mulher”, atendia suas clientes no mesmo endereço em que atendia Mme Durocher, conhecida como a “parteira da Casa Imperial”.
Em virtude da epidemia de tuberculose que assolava a população da cidade do Rio de Janeiro, em 1852, o Dr. Francisco Lopes de Oliveira Araújo argumentou em seu estudo “Considerações Geraes sobre a Topographia Phisico-medica da Cidade do Rio de Janeiro” que a tuberculose mesentérica era encontrada especialmente na população escrava. Ainda no mesmo ano, tornou-se redator-chefe da Revista Pharmacêutica, publicação mensal da Sociedade Farmacêutica Brasileira, no período de julho de 1852 a junho de 1853.
Na Casa de Saúde do Senhor Bom Jesus do Calvário atuou ao lado do Dr. Hilário Soares de Gouvêa no serviço médico-cirúrgico e exerceu também o cargo de Delegado Paroquial da Instrução Pública, ocupando cargos de eleição popular.
Eleito Membro da Academia Nacional de Medicina em 1885. Sua cerimônia de posse ocorreu no mesmo ano de sua eleição, sendo presidida pelo Acad. Agostinho José de Souza Lima.
Integrou conselhos, sociedades e associações nacionais e internacionais, tais como Membro do Instituto de Medicina, Membro da Sociedade Farmacêutica Brasileira e Membro da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, e recebeu o título de Comendador da Ordem da Rosa.
Seu filho Dr. Arthur de Castro Araújo e seu neto Dr. Francisco de Castro Araújo também seguiram a carreira médica obtendo grande destaque em suas especialidades.
Faleceu em 29 de janeiro de 1893, no Rio de Janeiro.