O Dr. Júlio Afrânio Peixoto nasceu no dia 17 de dezembro de 1876, em Lençóis, no Estado da Bahia, filho do capitão Afrânio Peixoto e de D. Virgínia de Moraes Peixoto. O Dr. Afrânio Peixoto foi médico legista, político, professor, romancista e historiador literário.
Doutorou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1897, defendendo tese intitulada “Epilepsia e crime”. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, começou a lecionar aulas de Higiene na Faculdade Nacional de Medicina e aulas sobre Medicina Legal na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Em seguida, foi convidado a atuar como médico do Hospital Nacional de Alienados e logo se tornou braço direito do Acadêmico Juliano Moreira na grande reforma que introduziu no Brasil os modernos métodos psiquiátricos.
O Dr. Afrânio Peixoto iniciou sua carreira de escritor com o drama “Rosa mística”, publicado em 1900, em Leipzig. O sucesso literário chegou com o romance “A esfinge” (1911). Seguiu-se “Maria bonita” (1914), “Fruta do mato” (1920), Bugrinha (1922), “As razões do coração” (1925), “Uma mulher como as outras” (1928) e “Sinhazinha” (1929). Ele foi conhecido como um escritor atuante também, deixando diversos romances, ensaios sociológicos, críticas literárias e relatos históricos antigos publicados. Em 1923, criou a Biblioteca de Cultura Nacional. Como historiador, escreveu “História do Brasil” (1940), “Camões e o Brasil”, “Os judeus na história do Brasil” (1936), “O breviário da Bahia” (1945), entre outras obras.
Autor de várias obras científicas na área de Medicina Legal e Higiene, defendia, por exemplo, que doenças tropicais não existem, mas que precárias condições sanitárias, existentes em vários países tropicais, podem causar doenças, um ponto de vista inovador, na época. Foi um grande combatente do alcoolismo, sobretudo em sua atuação no Hospital dos Alienados, onde desempenhava um amplo trabalho em prol da higiene mental.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1903, e Membro Honorário, em 31 de maio de 1928, além de membro da Academia Brasileira de Letras, em 1910, e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Filologia, em 1944.
Em 1903, foi nomeado inspetor sanitário, tornou-se diretor do Hospital Nacional de Alienados, cargo desempenhado até 1905, e catedrático de Higiene da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi, ainda, diretor do Serviço Médico Legal da Polícia, nos anos de 1907, 1908 e 1911, Deputado Federal pela Bahia de 1924 a 1930, professor de História da Educação do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1932, e o primeiro reitor da Universidade do Distrito Federal, em 1935.
O Dr. Afrânio Peixoto faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de abril de 1947.
Número acadêmico: 236
Cadeira: 46 -
Cadeira homenageado: 46
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 29/10/1903
Posse: 05/11/1903
Sob a presidência: Joaquim Pinto Portella
Saudado: Carlos Pinto Seidl
Falecimento: 12/04/1947
Número acadêmico: 236
Cadeira: 46 -
Cadeira homenageado: 46
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 29/10/1903
Posse: 05/11/1903
Sob a presidência: Joaquim Pinto Portella
Saudado: Carlos Pinto Seidl
Falecimento: 12/04/1947
O Dr. Júlio Afrânio Peixoto nasceu no dia 17 de dezembro de 1876, em Lençóis, no Estado da Bahia, filho do capitão Afrânio Peixoto e de D. Virgínia de Moraes Peixoto. O Dr. Afrânio Peixoto foi médico legista, político, professor, romancista e historiador literário.
Doutorou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1897, defendendo tese intitulada “Epilepsia e crime”. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, começou a lecionar aulas de Higiene na Faculdade Nacional de Medicina e aulas sobre Medicina Legal na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Em seguida, foi convidado a atuar como médico do Hospital Nacional de Alienados e logo se tornou braço direito do Acadêmico Juliano Moreira na grande reforma que introduziu no Brasil os modernos métodos psiquiátricos.
O Dr. Afrânio Peixoto iniciou sua carreira de escritor com o drama “Rosa mística”, publicado em 1900, em Leipzig. O sucesso literário chegou com o romance “A esfinge” (1911). Seguiu-se “Maria bonita” (1914), “Fruta do mato” (1920), Bugrinha (1922), “As razões do coração” (1925), “Uma mulher como as outras” (1928) e “Sinhazinha” (1929). Ele foi conhecido como um escritor atuante também, deixando diversos romances, ensaios sociológicos, críticas literárias e relatos históricos antigos publicados. Em 1923, criou a Biblioteca de Cultura Nacional. Como historiador, escreveu “História do Brasil” (1940), “Camões e o Brasil”, “Os judeus na história do Brasil” (1936), “O breviário da Bahia” (1945), entre outras obras.
Autor de várias obras científicas na área de Medicina Legal e Higiene, defendia, por exemplo, que doenças tropicais não existem, mas que precárias condições sanitárias, existentes em vários países tropicais, podem causar doenças, um ponto de vista inovador, na época. Foi um grande combatente do alcoolismo, sobretudo em sua atuação no Hospital dos Alienados, onde desempenhava um amplo trabalho em prol da higiene mental.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1903, e Membro Honorário, em 31 de maio de 1928, além de membro da Academia Brasileira de Letras, em 1910, e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Filologia, em 1944.
Em 1903, foi nomeado inspetor sanitário, tornou-se diretor do Hospital Nacional de Alienados, cargo desempenhado até 1905, e catedrático de Higiene da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi, ainda, diretor do Serviço Médico Legal da Polícia, nos anos de 1907, 1908 e 1911, Deputado Federal pela Bahia de 1924 a 1930, professor de História da Educação do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1932, e o primeiro reitor da Universidade do Distrito Federal, em 1935.
O Dr. Afrânio Peixoto faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de abril de 1947.