Joaquim Cardozo de Mello Reis

Em 1867, ainda quando estudante acompanhou servindo de farmacêutico nas tropas enviadas na Guerra do Paraguai e no ano seguinte, foi médico dos contingentes de forças do norte do Brasil que foram enviados a mesma campanha.

Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1871, defendendo a tese intitulada “Cancro do Estomago”.

Após encerrar seus estudos, veio para cidade do Rio de Janeiro onde foi nomeado médico adjunto do Hospital da Misericórdia em 1872, tornou-se membro da Comissão Sanitária da Candelária.

Devido a epidemia de febre amarela que assolava a população do Rio de Janeiro, na metade da década de 1870, dirigiu o serviço clínico da enfermaria fundada pela Comissão Central do Socorro. Foi nomeado médico adjunto do Hospital de Beneficência de Portuguesa e chamado a serviço devido ao impedimento do cirurgião efetivo.

Foi contratado pelo Ministério da Marinha para servir a capital e encarregado pelo representante diplomático da Espanha a escrever uma memória sobre “Beriberi no Brasil”.

No ano de 1881, nomeado presidente da Comissão Sanitária da Candelária, cargo que ocupou até 1885, sendo então promovido ao lugar de médico das Casas de Correção e Detenção. Ainda no mesmo ano, exerceu o cargo de assistente interino da Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina.

Em 1885 foi nomeado cirurgião do Corpo da Polícia e em 1891, o governo nomeou como comissário para estudar os manicômios criminais europeus com o objetivo de procurar modelos para a sua introdução no Brasil.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1902 e sua cerimônia de posse aconteceu sob a presidência do Acad. Nuno Ferreira de Andrade.

O primeiro manicômio judiciário brasileiro, entretanto, esperou ainda cerca de vinte anos para se tornar realidade, o que aconteceu no Rio de Janeiro somente em 30 de abril de 1921.

Faleceu em 25 de dezembro de 1920.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 230

Cadeira: 59 Raimundo Nina Rodrigues

Membro: Titular

Secção: Medicina

Eleição: 09/10/1902

Posse: 30/10/1902

Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade

Saudado: Fernando Augusto Ribeiro de Magalhães

Falecimento: 25/12/1920

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 230

Cadeira: 59 Raimundo Nina Rodrigues

Membro: Titular

Secção: Medicina

Eleição: 09/10/1902

Posse: 30/10/1902

Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade

Saudado: Fernando Augusto Ribeiro de Magalhães

Falecimento: 25/12/1920

Em 1867, ainda quando estudante acompanhou servindo de farmacêutico nas tropas enviadas na Guerra do Paraguai e no ano seguinte, foi médico dos contingentes de forças do norte do Brasil que foram enviados a mesma campanha.

Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1871, defendendo a tese intitulada “Cancro do Estomago”.

Após encerrar seus estudos, veio para cidade do Rio de Janeiro onde foi nomeado médico adjunto do Hospital da Misericórdia em 1872, tornou-se membro da Comissão Sanitária da Candelária.

Devido a epidemia de febre amarela que assolava a população do Rio de Janeiro, na metade da década de 1870, dirigiu o serviço clínico da enfermaria fundada pela Comissão Central do Socorro. Foi nomeado médico adjunto do Hospital de Beneficência de Portuguesa e chamado a serviço devido ao impedimento do cirurgião efetivo.

Foi contratado pelo Ministério da Marinha para servir a capital e encarregado pelo representante diplomático da Espanha a escrever uma memória sobre “Beriberi no Brasil”.

No ano de 1881, nomeado presidente da Comissão Sanitária da Candelária, cargo que ocupou até 1885, sendo então promovido ao lugar de médico das Casas de Correção e Detenção. Ainda no mesmo ano, exerceu o cargo de assistente interino da Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina.

Em 1885 foi nomeado cirurgião do Corpo da Polícia e em 1891, o governo nomeou como comissário para estudar os manicômios criminais europeus com o objetivo de procurar modelos para a sua introdução no Brasil.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1902 e sua cerimônia de posse aconteceu sob a presidência do Acad. Nuno Ferreira de Andrade.

O primeiro manicômio judiciário brasileiro, entretanto, esperou ainda cerca de vinte anos para se tornar realidade, o que aconteceu no Rio de Janeiro somente em 30 de abril de 1921.

Faleceu em 25 de dezembro de 1920.

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