Theóphilo de Almeida Torres

Nasceu em 12 de março de 1863, na cidade Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. Filho de Benedicto de Almeida Torres.

Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1886, defendendo a tese intitulada “Estudo clínico da diátese fibrosa”.

Eleito para vaga de Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1894, apresentando a memória intitulada “Valor semeiótico do eritema-estudo clínico”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu os cargos de Secretário da Secção Médica (1895-1896), Presidente da Secção Terapêutica (1896-1897), Vice-Presidente (1912-1913) e Presidente da Secção de Medicina Especializada (1920-1921).

Nomeado para chefiar a Comissão de Profilaxia da Febre Amarela em Manaus, em 1913, apresentou ao Diretor Geral de Saúde Pública os projetos a serem realizados em Manaus. A estratégia de Torres foi realizar as ações a um só tempo, os serviços deveriam se iniciar simultaneamente e com a maior intensidade possível, para não dar tempo da doença se reproduzir. A ideia era que o início fosse de grande impacto para depois poder se administrar o trabalho realizado.

Em entrevista à Folha do Amazonas no final da campanha, definiu a profilaxia da febre amarela em Manaus, como sendo de “ataque aos focos existentes da moléstia e nas providencias necessárias para impedir a constituição de novos focos”. Para isto foram realizadas duas formas de trabalho: “o expurgo e a polícia de focos, em terra e no rio. ”

Os números da doença eram favoráveis à Comissão, pois no mês de agosto de 1903, quando se iniciaram os trabalhos, foram cinco casos com quatro fatais. Em setembro ocorreu somente um caso, um italiano que logo se restabeleceu; em outubro foi um caso, outro italiano que faleceu e depois deste, não houve mais nenhum outro registro. Na data da entrevista, completavam 88 dias sem novos casos de febre amarela em Manaus, podendo-se considerar, portanto, que a doença estava extinta.

Atuou também como chefe da inspetoria de fiscalização do Exercício da Medicina, Pharmacia, Arte dentária e Obstetrícia.

Faleceu em 30 de maio de 1928, na cidade do Rio de Janeiro.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 166

Cadeira: 58 Aloysio de Castro

Membro: Emérito

Secção: Medicina

Eleição: 14/06/1894

Posse: 06/09/1894

Sob a presidência: João Baptista de Lacerda

Emerência: 22/09/1927

Falecimento: 30/05/1928

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 166

Cadeira: 58 Aloysio de Castro

Membro: Emérito

Secção: Medicina

Eleição: 14/06/1894

Posse: 06/09/1894

Sob a presidência: João Baptista de Lacerda

Emerência: 22/09/1927

Falecimento: 30/05/1928

Nasceu em 12 de março de 1863, na cidade Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. Filho de Benedicto de Almeida Torres.

Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1886, defendendo a tese intitulada “Estudo clínico da diátese fibrosa”.

Eleito para vaga de Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1894, apresentando a memória intitulada “Valor semeiótico do eritema-estudo clínico”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu os cargos de Secretário da Secção Médica (1895-1896), Presidente da Secção Terapêutica (1896-1897), Vice-Presidente (1912-1913) e Presidente da Secção de Medicina Especializada (1920-1921).

Nomeado para chefiar a Comissão de Profilaxia da Febre Amarela em Manaus, em 1913, apresentou ao Diretor Geral de Saúde Pública os projetos a serem realizados em Manaus. A estratégia de Torres foi realizar as ações a um só tempo, os serviços deveriam se iniciar simultaneamente e com a maior intensidade possível, para não dar tempo da doença se reproduzir. A ideia era que o início fosse de grande impacto para depois poder se administrar o trabalho realizado.

Em entrevista à Folha do Amazonas no final da campanha, definiu a profilaxia da febre amarela em Manaus, como sendo de “ataque aos focos existentes da moléstia e nas providencias necessárias para impedir a constituição de novos focos”. Para isto foram realizadas duas formas de trabalho: “o expurgo e a polícia de focos, em terra e no rio. ”

Os números da doença eram favoráveis à Comissão, pois no mês de agosto de 1903, quando se iniciaram os trabalhos, foram cinco casos com quatro fatais. Em setembro ocorreu somente um caso, um italiano que logo se restabeleceu; em outubro foi um caso, outro italiano que faleceu e depois deste, não houve mais nenhum outro registro. Na data da entrevista, completavam 88 dias sem novos casos de febre amarela em Manaus, podendo-se considerar, portanto, que a doença estava extinta.

Atuou também como chefe da inspetoria de fiscalização do Exercício da Medicina, Pharmacia, Arte dentária e Obstetrícia.

Faleceu em 30 de maio de 1928, na cidade do Rio de Janeiro.

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