O Dr. Antônio Dias de Barros nasceu no dia 19 de dezembro de 1871, em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, filho de Manoel Dias de Barros Júnior e D. Maria Prisciliana de Carvalho.
Matriculou-se no curso de Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em1889, e transferiu o curso para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sendo por ela diplomado no dia 9 de janeiro de 1895, defendendo tese intitulada “Contribuição ao estudo psico-fisiológico do delírio”.
Quando estudante, foi admitido, por meio de concurso, ajudante de preparador da Cadeira de Botânica e Zoologia Médica da Faculdade de Medicina da Bahia. Foi, ainda, interno do Hospital Nacional e da Clínica Psiquiátrica e Moléstias Nervosas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, bem como do Serviço de Moléstias Mentais do Sanatório de Barbacena.
Após a formatura, foi nomeado Preparador do curso de Histologia Normal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, da qual foi Professor de Bacteriologia, Anatomia Microscópica e Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso. Em 1897, seguiu para a Europa, realizando estágios em hospitais da Inglaterra, França e Bélgica, onde, neste último, especializou-se em Citologia, na Universidade de Louvain.
Em 1900, integrou a equipe de médicos, chefiada pelo Dr. Eduardo Chapot-Prévost, na realização da cirurgia que constituiu um marco na evolução da cirurgia mundial: a separação das meninas siamesas, Maria e Rosalina, de 7 anos de idade.
Foi Diretor do Hospício Nacional (1903) e Professor de sintaxe portuguesa, na capital da República (1911).
O Dr. Antônio Dias de Barros foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1907, apresentando Memória intitulada “Um ponto de psicologia mórbida: a epilepsia de Bonaparte”. É o Patrono da Cadeira 82.
Representou Sergipe na Câmara dos Deputados (1912-1914) e pertenceu a diversas instituições culturais e científicas, tais como Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Sociedade de Medicina de Santiago do Chile. É o Patrono da Cadeira 25 da Academia Sergipana de Letras e foi uma das inteligências mais privilegiadas de Sergipe.
Conceituado homem de ciências e de letras, colaborou em vários periódicos, notadamente na “Revista Acadêmica da Bahia”, “Revista das Revistas”, “Anuário Médico”, “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro” e nos “Anais da Academia de Medicina do Rio de Janeiro”.
São de sua autoria artigos e crônicas publicados no “Jornal do Comércio”, no Rio de Janeiro, e “O Paiz”, “O Correio Paulistano” e “O Estado de São Paulo”, em São Paulo. Publicou, também, estudos sobre várias personalidades, tais como Napoleão Bonaparte, Chapot-Prévost, Nuno de Andrade, Joaquim Murtinho, Ruy Barbosa e outros.
Dos seus trabalhos científicos publicados, destacam-se: “Sobre o abuso no emprego dos sais de quinina nas febres do Rio de Janeiro” (1899), “Da hipnose dos animais” (1903), “O segredo médico e sua concepção evolutiva” (1905), Conquistas da medicina brasileira” (1913), “Psicologia coletiva” (1917), “O médico ante o problema do livre arbítrio” (1919), “Um caso muito raro de loucura moral” (1925) e “Assistência aos tuberculosos” (1927).
O Dr. Dias de Barros faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro de 1928.
Número acadêmico: 253
Cadeira: 82 -
Cadeira homenageado: 82
Membro: Titular
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 07/11/1907
Posse: 21/11/1907
Sob a presidência: Antônio Fernandes Figueira
Saudado: Júlio Afrânio Peixoto
Falecimento: 02/02/1928
Número acadêmico: 253
Cadeira: 82 -
Cadeira homenageado: 82
Membro: Titular
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 07/11/1907
Posse: 21/11/1907
Sob a presidência: Antônio Fernandes Figueira
Saudado: Júlio Afrânio Peixoto
Falecimento: 02/02/1928
O Dr. Antônio Dias de Barros nasceu no dia 19 de dezembro de 1871, em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, filho de Manoel Dias de Barros Júnior e D. Maria Prisciliana de Carvalho.
Matriculou-se no curso de Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em1889, e transferiu o curso para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sendo por ela diplomado no dia 9 de janeiro de 1895, defendendo tese intitulada “Contribuição ao estudo psico-fisiológico do delírio”.
Quando estudante, foi admitido, por meio de concurso, ajudante de preparador da Cadeira de Botânica e Zoologia Médica da Faculdade de Medicina da Bahia. Foi, ainda, interno do Hospital Nacional e da Clínica Psiquiátrica e Moléstias Nervosas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, bem como do Serviço de Moléstias Mentais do Sanatório de Barbacena.
Após a formatura, foi nomeado Preparador do curso de Histologia Normal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, da qual foi Professor de Bacteriologia, Anatomia Microscópica e Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso. Em 1897, seguiu para a Europa, realizando estágios em hospitais da Inglaterra, França e Bélgica, onde, neste último, especializou-se em Citologia, na Universidade de Louvain.
Em 1900, integrou a equipe de médicos, chefiada pelo Dr. Eduardo Chapot-Prévost, na realização da cirurgia que constituiu um marco na evolução da cirurgia mundial: a separação das meninas siamesas, Maria e Rosalina, de 7 anos de idade.
Foi Diretor do Hospício Nacional (1903) e Professor de sintaxe portuguesa, na capital da República (1911).
O Dr. Antônio Dias de Barros foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1907, apresentando Memória intitulada “Um ponto de psicologia mórbida: a epilepsia de Bonaparte”. É o Patrono da Cadeira 82.
Representou Sergipe na Câmara dos Deputados (1912-1914) e pertenceu a diversas instituições culturais e científicas, tais como Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Sociedade de Medicina de Santiago do Chile. É o Patrono da Cadeira 25 da Academia Sergipana de Letras e foi uma das inteligências mais privilegiadas de Sergipe.
Conceituado homem de ciências e de letras, colaborou em vários periódicos, notadamente na “Revista Acadêmica da Bahia”, “Revista das Revistas”, “Anuário Médico”, “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro” e nos “Anais da Academia de Medicina do Rio de Janeiro”.
São de sua autoria artigos e crônicas publicados no “Jornal do Comércio”, no Rio de Janeiro, e “O Paiz”, “O Correio Paulistano” e “O Estado de São Paulo”, em São Paulo. Publicou, também, estudos sobre várias personalidades, tais como Napoleão Bonaparte, Chapot-Prévost, Nuno de Andrade, Joaquim Murtinho, Ruy Barbosa e outros.
Dos seus trabalhos científicos publicados, destacam-se: “Sobre o abuso no emprego dos sais de quinina nas febres do Rio de Janeiro” (1899), “Da hipnose dos animais” (1903), “O segredo médico e sua concepção evolutiva” (1905), Conquistas da medicina brasileira” (1913), “Psicologia coletiva” (1917), “O médico ante o problema do livre arbítrio” (1919), “Um caso muito raro de loucura moral” (1925) e “Assistência aos tuberculosos” (1927).
O Dr. Dias de Barros faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro de 1928.