José Maria Pinto Barcellos

Nasceu em 20 de setembro de 1931, em Campos, Rio de Janeiro.

Filho de Roldão Alves Barcellos e Maria José Pinto de Souza Barcellos.

Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil em 13 de janeiro de 1956. Especializou-se em Patologia e atuou em Sergipe durante pouco tempo. Na década de 60, trabalhou no Instituto Anatômico, sob a direção do Prof. Dr. Amadeu Fialho, tendo como colegas os Drs. Leon Cardeman e Domingos de Paola.

Também nessa década, trabalhou no Hospital das Pioneiras Sociais, onde se tornou Chefe do Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia e Diretor da Escola de Citopatologia do Centro de Pesquisa Luiza Gomes de Lemos. Trabalhou com o Dr. Leon Cardeman nos Serviços dos Drs. Ayre e Nieburgs, onde receberam os ensinamentos para a organização dos Cursos de Citopatologistas e de Citotécnicos, que implantaram com esforço e competência.

Assessorou o Prof. Francisco Victor Rodrigues na sua tese para concorrer à Cátedra de Ginecologia da Universidade do Brasil e trabalhou no Departamento de Anatomia Patológica e Citopatologia do Instituto de Ginecologia da UFRJ. Conseguiu Bolsa de Estudos em Citopatologia na Espanha, onde permaneceu durante 1 ano.

Ao voltar da Espanha, passou a chefiar o Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia do Serviço de Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, dirigido pelo Professor de Obstetrícia da UFRJ, o Professor Jorge de Rezende, de quem recebeu grande apoio.

Trabalhou, como Professor Assistente e posteriormente Adjunto, juntamente com os médicos Leon Cardeman e Onofre de Castro, na Disciplina de Anatomia Patológica, sob a direção do Professor Francisco Fialho.

Na década de 70, foi eleito Presidente da Sociedade Brasileira de Citologia, mudando seu nome para Sociedade Brasileira de Citopatologia e, com ajuda de alguns colegas da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), conseguiu criar uma disciplina autônoma de Citopatologia nessa Universidade, a única deste tipo em todas as universidades brasileiras.

No final da década de 70, fez concurso para Professor Titular de Citopatologia, tendo sido aceito também para a Cátedra de Patologia Geral, tomando posse em cerimônia solene na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), no mesmo dia.

Publicou mais de 100 trabalhos científicos, no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios honoríficos por trabalhos realizados.

Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Bases Morfológicas da Citologia da Pele. Perspectivas Semióticas”.

Faleceu em 20 de janeiro de 1998 e é um exemplo para todos os Citopatologistas.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 536

Cadeira: 92 Isaac Werneck da Silva Santos

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 24/05/1984

Posse: 31/07/1984

Sob a presidência: Aloysio de Salles Fonseca

Saudado: Francisco Fialho

Antecessor: Jayme Pecegueiro Gomes da Cruz

Falecimento: 20/01/1998

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 536

Cadeira: 92 Isaac Werneck da Silva Santos

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 24/05/1984

Posse: 31/07/1984

Sob a presidência: Aloysio de Salles Fonseca

Saudado: Francisco Fialho

Antecessor: Jayme Pecegueiro Gomes da Cruz

Falecimento: 20/01/1998

Nasceu em 20 de setembro de 1931, em Campos, Rio de Janeiro.

Filho de Roldão Alves Barcellos e Maria José Pinto de Souza Barcellos.

Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil em 13 de janeiro de 1956. Especializou-se em Patologia e atuou em Sergipe durante pouco tempo. Na década de 60, trabalhou no Instituto Anatômico, sob a direção do Prof. Dr. Amadeu Fialho, tendo como colegas os Drs. Leon Cardeman e Domingos de Paola.

Também nessa década, trabalhou no Hospital das Pioneiras Sociais, onde se tornou Chefe do Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia e Diretor da Escola de Citopatologia do Centro de Pesquisa Luiza Gomes de Lemos. Trabalhou com o Dr. Leon Cardeman nos Serviços dos Drs. Ayre e Nieburgs, onde receberam os ensinamentos para a organização dos Cursos de Citopatologistas e de Citotécnicos, que implantaram com esforço e competência.

Assessorou o Prof. Francisco Victor Rodrigues na sua tese para concorrer à Cátedra de Ginecologia da Universidade do Brasil e trabalhou no Departamento de Anatomia Patológica e Citopatologia do Instituto de Ginecologia da UFRJ. Conseguiu Bolsa de Estudos em Citopatologia na Espanha, onde permaneceu durante 1 ano.

Ao voltar da Espanha, passou a chefiar o Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia do Serviço de Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, dirigido pelo Professor de Obstetrícia da UFRJ, o Professor Jorge de Rezende, de quem recebeu grande apoio.

Trabalhou, como Professor Assistente e posteriormente Adjunto, juntamente com os médicos Leon Cardeman e Onofre de Castro, na Disciplina de Anatomia Patológica, sob a direção do Professor Francisco Fialho.

Na década de 70, foi eleito Presidente da Sociedade Brasileira de Citologia, mudando seu nome para Sociedade Brasileira de Citopatologia e, com ajuda de alguns colegas da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), conseguiu criar uma disciplina autônoma de Citopatologia nessa Universidade, a única deste tipo em todas as universidades brasileiras.

No final da década de 70, fez concurso para Professor Titular de Citopatologia, tendo sido aceito também para a Cátedra de Patologia Geral, tomando posse em cerimônia solene na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), no mesmo dia.

Publicou mais de 100 trabalhos científicos, no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios honoríficos por trabalhos realizados.

Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Bases Morfológicas da Citologia da Pele. Perspectivas Semióticas”.

Faleceu em 20 de janeiro de 1998 e é um exemplo para todos os Citopatologistas.

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