Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1891, filho de Maximiano Pereira Monteiro e de D. Maria Adelaide Xavier Monteiro.
Formado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1913, apresentando a tese intitulada “Nomenclatura miológica do homem e dos mamíferos domésticos, com o fim de uniformizá-la”. Dedicou-se desde os tempos escolares ao estudo de Anatomia, tendo sido auxiliar voluntário e, depois, monitor de Anatomia Descritiva.
Já em 1914, concorria à docência livre com a tese: “Duas anomalias musculares do membro abdominal”. Em 1920 publicava, em colaboração com seu mestre, o professor Benjamim Baptista, o 1° volume de um “Manual de Anatomia Humana (esqueleto e músculo)”.
Integrou, sob a chefia de Nabuco de Gouvêa, a Missão Médica Especial, de caráter militar, criada para auxiliar os serviços de saúde dos aliados na Primeira Guerra Mundial e enviada em agosto de 1918, ingressando no posto de Capitão e servindo nos hospitais de Paris.
Em 1922 candidatou-se a professor substituto da Secção de Anatomia e Medicina Operatória na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, pode lecionar as seguintes disciplinas: Anatomia Humana e Clinica Neurocirúrgica, Anatomia Comparada dos Animais Domésticos na Escola de Veterinária do Ministério da Agricultura, Clínica Cirúrgica no Hospital da Cruz Vermelha e Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopedia na Faculdade Fluminense de Medicina.
Em 1928, Antônio Austregésilo convoca-o a iniciar a neurocirurgia no Brasil. No mesmo ano, juntamente com seu assistente José Ribeiro Portugal, inicia esta especialidade, realizando os procedimentos cirúrgicos na Santa Casa do Rio de Janeiro. Em 1932, é investido na recém criada Cátedra de Neurocirurgia da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1935, abandona a especialidade e se transfere para a Cátedra de Técnica Operatória e de Cirurgia Experimental. Apesar de abandonar a especialidade, Alfredo Monteiro foi o primeiro professor de neurocirurgia no Brasil e deu impulso à especialidade, publicando vários trabalhos sobre o assunto. No seu tratado de Técnica Cirúrgica, em três volumes, deu importância destacada às técnicas neurocirúrgicas. Merece, juntamente com Brandão Filho, o título de precursor da neurocirurgia brasileira.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1934, apresentando a memória intitulada “Crânio-faringiomas”, onde foi Vice-Presidente (1944-1945) e é o Patrono da Cadeira 38.
Durante os dois anos de mandato de Alfredo Alberto Pereira Monteiro como presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (1937 – 1939) foram realizados o primeiro Congresso Brasileiro e o Congresso Americano de Cirurgia, no Rio de Janeiro, na sede da Academia Nacional de Medicina.
Em 1943, incorporou-se à Força Expedicionária Brasileira (FEB) e seguiu para o teatro de operações bélicas na Itália, retornando, mais uma vez, ileso à sua pátria, depois de haver, pela segunda vez, cumprido lealmente e seu dever.
Fez parte das seguintes instituições científicas: Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Sociedade de Neurologia e Psiquiatria, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Associação dos Anatomistas da França, Sociedade de Anatomia Normal e Patologia da Argentina e Academia Argentina de Cirurgia.
Foi autor de muitos artigos de colaboração em revistas e apresentou valiosas comunicações às diversas instituições científicas, além de teses, destacando-se: “Músculos de função apagada ou nula e sua representação em alguns animais” (1920/1921), “O segmento ceco-apendicular” e “Anatomia do mediastino posterior, via de acesso” (1922), “Anatomia dos timos” e “O espaço látero-pélvico-viceral” (1925), “Técnica operatória” (1932) e “Técnica operatória esquematizada” (1933).
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de fevereiro de 1961.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 350
Cadeira: 38 Alfredo Alberto Pereira Monteiro
Cadeira homenageado: 38
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/10/1934
Posse: 18/10/1934
Sob a presidência: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima
Saudado: Antônio Benevides Barbosa Vianna
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 09/02/1961
Número acadêmico: 350
Cadeira: 38 Alfredo Alberto Pereira Monteiro
Cadeira homenageado: 38
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/10/1934
Posse: 18/10/1934
Sob a presidência: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima
Saudado: Antônio Benevides Barbosa Vianna
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 09/02/1961
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1891, filho de Maximiano Pereira Monteiro e de D. Maria Adelaide Xavier Monteiro.
Formado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1913, apresentando a tese intitulada “Nomenclatura miológica do homem e dos mamíferos domésticos, com o fim de uniformizá-la”. Dedicou-se desde os tempos escolares ao estudo de Anatomia, tendo sido auxiliar voluntário e, depois, monitor de Anatomia Descritiva.
Já em 1914, concorria à docência livre com a tese: “Duas anomalias musculares do membro abdominal”. Em 1920 publicava, em colaboração com seu mestre, o professor Benjamim Baptista, o 1° volume de um “Manual de Anatomia Humana (esqueleto e músculo)”.
Integrou, sob a chefia de Nabuco de Gouvêa, a Missão Médica Especial, de caráter militar, criada para auxiliar os serviços de saúde dos aliados na Primeira Guerra Mundial e enviada em agosto de 1918, ingressando no posto de Capitão e servindo nos hospitais de Paris.
Em 1922 candidatou-se a professor substituto da Secção de Anatomia e Medicina Operatória na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, pode lecionar as seguintes disciplinas: Anatomia Humana e Clinica Neurocirúrgica, Anatomia Comparada dos Animais Domésticos na Escola de Veterinária do Ministério da Agricultura, Clínica Cirúrgica no Hospital da Cruz Vermelha e Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopedia na Faculdade Fluminense de Medicina.
Em 1928, Antônio Austregésilo convoca-o a iniciar a neurocirurgia no Brasil. No mesmo ano, juntamente com seu assistente José Ribeiro Portugal, inicia esta especialidade, realizando os procedimentos cirúrgicos na Santa Casa do Rio de Janeiro. Em 1932, é investido na recém criada Cátedra de Neurocirurgia da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1935, abandona a especialidade e se transfere para a Cátedra de Técnica Operatória e de Cirurgia Experimental. Apesar de abandonar a especialidade, Alfredo Monteiro foi o primeiro professor de neurocirurgia no Brasil e deu impulso à especialidade, publicando vários trabalhos sobre o assunto. No seu tratado de Técnica Cirúrgica, em três volumes, deu importância destacada às técnicas neurocirúrgicas. Merece, juntamente com Brandão Filho, o título de precursor da neurocirurgia brasileira.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1934, apresentando a memória intitulada “Crânio-faringiomas”, onde foi Vice-Presidente (1944-1945) e é o Patrono da Cadeira 38.
Durante os dois anos de mandato de Alfredo Alberto Pereira Monteiro como presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (1937 – 1939) foram realizados o primeiro Congresso Brasileiro e o Congresso Americano de Cirurgia, no Rio de Janeiro, na sede da Academia Nacional de Medicina.
Em 1943, incorporou-se à Força Expedicionária Brasileira (FEB) e seguiu para o teatro de operações bélicas na Itália, retornando, mais uma vez, ileso à sua pátria, depois de haver, pela segunda vez, cumprido lealmente e seu dever.
Fez parte das seguintes instituições científicas: Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Sociedade de Neurologia e Psiquiatria, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Associação dos Anatomistas da França, Sociedade de Anatomia Normal e Patologia da Argentina e Academia Argentina de Cirurgia.
Foi autor de muitos artigos de colaboração em revistas e apresentou valiosas comunicações às diversas instituições científicas, além de teses, destacando-se: “Músculos de função apagada ou nula e sua representação em alguns animais” (1920/1921), “O segmento ceco-apendicular” e “Anatomia do mediastino posterior, via de acesso” (1922), “Anatomia dos timos” e “O espaço látero-pélvico-viceral” (1925), “Técnica operatória” (1932) e “Técnica operatória esquematizada” (1933).
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de fevereiro de 1961.
Acad. Francisco Sampaio