Augusto Cezar Diogo

O Dr. Augusto Cezar Diogo nasceu no dia 21 de abril de 1864, em Paramirim, no Estado da Bahia, filho de Braz Diogo das Chagas e de D. Carolina Amélia de Azevedo.

Graduou-se em Ciências Naturais pela Escola de Farmácia de Ouro Preto, em 1871, defendendo tese intitulada “Albumina e albuminóides”. Ingressou no Serviço de Saúde do Exército enquanto ainda estudava, foi Alferes e pertenceu ao 2º Corpo de Exército.

Em 1873, foi promovido a Tenente Honorário por ter prestado serviços na Guerra do Paraguai. Foi, ainda, Encarregado do Laboratório do Hospital Militar.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1874, apresentando memória intitulada “Histórico e escolha do óleo de fígado de bacalhau ferruginoso”. Diz-se que a sessão de sua posse foi histórica porque nela foi distribuída a Tribuna Farmacêutica, publicação do Instituto Farmacêutico, da qual foi Redator, que foi a primeira instituição profissional da classe no Brasil.

É Patrono da Cadeira 97.

Foi Preparador de Farmácia e de Física Médica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e escreveu o importante manual “Noções de Farmácia”, em 1871.

Em 1875, viajou para a Europa, a fim de ampliar seus conhecimentos e aplicá-los na melhoria das farmácias das repartições militares brasileiras.

Foi o primeiro Diretor do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, tendo o reestruturado como verdadeiro órgão industrial com ampliação da linha de produção de medicamentos. Foi considerado, na época, o grande avanço tecnológico da incipiente Indústria Farmacêutica Nacional.

Durante o período de transição do Império para a República, os farmacêuticos ficaram praticamente sem representação coorporativa. Em 1893, era criado o Centro Farmacêutico Brasileiro, por iniciativa de Augusto Cezar Diogo e do também farmacêutico Antônio Silva Braga. No entanto, somente em 1916 seriam retomadas algumas reivindicações levantadas pelas associações durante o Império.

Foi membro da comissão designada pelo então Diretor Geral de Saúde Pública Nuno Ferreira de Andrade, em 1897, com o objetivo de elaborar o Código Farmacêutico Brasileiro, juntamente com os médicos Agostinho José de Souza Lima e Antonio Maria Teixeira, e o também farmacêutico Orlando da Fonseca Rangel.

O Dr. Cezar Diogo foi o primeiro Presidente de Honra da Associação Brasileira de Farmacêuticos e era Membro Titular da Sociedade Química de Londres. O Exército Brasileiro instituiu a “Medalha General Farmacêutico Cezar Diogo” em sua homenagem. É o Patrono Farmacêutico do Exército Brasileiro.

Seu filho, o Acadêmico Julio Cezar Diogo, seguiu os seus passos como farmacêutico e professor.

O Dr. Augusto Cezar Diogo faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 12 de março de 1923.

Acad. Francisco Sampaio

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 115

Cadeira: 97

Cadeira homenageado: 97

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 26/10/1874

Posse: 16/11/1874

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 12/03/1923

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 115

Cadeira: 97

Cadeira homenageado: 97

Membro: Titular

Secção: Ciencias aplicadas à Medicina

Eleição: 26/10/1874

Posse: 16/11/1874

Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)

Falecimento: 12/03/1923

O Dr. Augusto Cezar Diogo nasceu no dia 21 de abril de 1864, em Paramirim, no Estado da Bahia, filho de Braz Diogo das Chagas e de D. Carolina Amélia de Azevedo.

Graduou-se em Ciências Naturais pela Escola de Farmácia de Ouro Preto, em 1871, defendendo tese intitulada “Albumina e albuminóides”. Ingressou no Serviço de Saúde do Exército enquanto ainda estudava, foi Alferes e pertenceu ao 2º Corpo de Exército.

Em 1873, foi promovido a Tenente Honorário por ter prestado serviços na Guerra do Paraguai. Foi, ainda, Encarregado do Laboratório do Hospital Militar.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1874, apresentando memória intitulada “Histórico e escolha do óleo de fígado de bacalhau ferruginoso”. Diz-se que a sessão de sua posse foi histórica porque nela foi distribuída a Tribuna Farmacêutica, publicação do Instituto Farmacêutico, da qual foi Redator, que foi a primeira instituição profissional da classe no Brasil.

É Patrono da Cadeira 97.

Foi Preparador de Farmácia e de Física Médica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e escreveu o importante manual “Noções de Farmácia”, em 1871.

Em 1875, viajou para a Europa, a fim de ampliar seus conhecimentos e aplicá-los na melhoria das farmácias das repartições militares brasileiras.

Foi o primeiro Diretor do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, tendo o reestruturado como verdadeiro órgão industrial com ampliação da linha de produção de medicamentos. Foi considerado, na época, o grande avanço tecnológico da incipiente Indústria Farmacêutica Nacional.

Durante o período de transição do Império para a República, os farmacêuticos ficaram praticamente sem representação coorporativa. Em 1893, era criado o Centro Farmacêutico Brasileiro, por iniciativa de Augusto Cezar Diogo e do também farmacêutico Antônio Silva Braga. No entanto, somente em 1916 seriam retomadas algumas reivindicações levantadas pelas associações durante o Império.

Foi membro da comissão designada pelo então Diretor Geral de Saúde Pública Nuno Ferreira de Andrade, em 1897, com o objetivo de elaborar o Código Farmacêutico Brasileiro, juntamente com os médicos Agostinho José de Souza Lima e Antonio Maria Teixeira, e o também farmacêutico Orlando da Fonseca Rangel.

O Dr. Cezar Diogo foi o primeiro Presidente de Honra da Associação Brasileira de Farmacêuticos e era Membro Titular da Sociedade Química de Londres. O Exército Brasileiro instituiu a “Medalha General Farmacêutico Cezar Diogo” em sua homenagem. É o Patrono Farmacêutico do Exército Brasileiro.

Seu filho, o Acadêmico Julio Cezar Diogo, seguiu os seus passos como farmacêutico e professor.

O Dr. Augusto Cezar Diogo faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 12 de março de 1923.

Acad. Francisco Sampaio

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