Francisco Eugênio Coutinho

Nasceu em 12 de agosto de 1890 no Rio de Janeiro. Filho de Manoel da Silva Coutinho e de D. Eugênia Livramento Coutinho.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1912, com a tese “A câimbra dos escrivães”. Logo após a conclusão do curso, ingressou no Corpo de Saúde da Marinha. Diplomou-se também, em 1918, no Curso de Microbiologia e Zoologia Médica no Instituto Oswaldo Cruz.

Na Marinha, foi até o posto de capitão-tenente médico, tendo sido professor adjunto de Clínica Médica do Hospital Central da Marinha e chefe do Laboratório de Análises Clínicas do mesmo hospital.

Em 1921, deixando a Marinha, foi o primeiro colocado no concurso para Inspetor Sanitário da Diretoria Geral de Saúde Pública. Dois anos depois, em 1923, obteve a livre-docência da Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese “Diagnóstico precoce da tuberculose pulmonar”.

Ao ingressar na carreira de sanitarista, entrou na antiga Inspetoria de Tuberculose (1924-1930), e foi Delegado Federal de Saúde no Estado de Minas Gerais.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina no dia 18 de maio de 1928, apresentando a memória intitulada “Estudo clínico de litíase bronco-pulmonar”.

O Dr. Eugênio Coutinho ficou bem conhecido pela sua publicação em 1939, do “Tratado de Doenças Infecciosas e Parasitárias” resultado de seus estudos para o concurso de catedrático de Clínica de Doenças Tropicais e Infectocontagiosas da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil. E esta publicação lhe rendeu uma homenagem concedida pela Academia Nacional de Medicina em 1939, o Prêmio “Mme. Goncourt”.

Em 1945 tornou-se também Diretor do Centro de Saúde nº 8 no Rio de Janeiro. Além de exercer, desde 1920, funções assistenciais ao Acadêmico Aloysio de Castro na 4ª Cadeira de Clínica Médica, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e na Policlínica Geral do Rio de Janeiro.

Faleceu em 17 de setembro de 1960, no Rio de Janeiro.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 328

Cadeira: 42 João Carlos Teixeira Brandão

Membro: Titular

Secção: Medicina

Eleição: 14/06/1928

Posse: 02/05/1929

Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto

Saudado: Aloysio de Castro

Falecimento: 17/09/1960

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 328

Cadeira: 42 João Carlos Teixeira Brandão

Membro: Titular

Secção: Medicina

Eleição: 14/06/1928

Posse: 02/05/1929

Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto

Saudado: Aloysio de Castro

Falecimento: 17/09/1960

Nasceu em 12 de agosto de 1890 no Rio de Janeiro. Filho de Manoel da Silva Coutinho e de D. Eugênia Livramento Coutinho.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1912, com a tese “A câimbra dos escrivães”. Logo após a conclusão do curso, ingressou no Corpo de Saúde da Marinha. Diplomou-se também, em 1918, no Curso de Microbiologia e Zoologia Médica no Instituto Oswaldo Cruz.

Na Marinha, foi até o posto de capitão-tenente médico, tendo sido professor adjunto de Clínica Médica do Hospital Central da Marinha e chefe do Laboratório de Análises Clínicas do mesmo hospital.

Em 1921, deixando a Marinha, foi o primeiro colocado no concurso para Inspetor Sanitário da Diretoria Geral de Saúde Pública. Dois anos depois, em 1923, obteve a livre-docência da Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese “Diagnóstico precoce da tuberculose pulmonar”.

Ao ingressar na carreira de sanitarista, entrou na antiga Inspetoria de Tuberculose (1924-1930), e foi Delegado Federal de Saúde no Estado de Minas Gerais.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina no dia 18 de maio de 1928, apresentando a memória intitulada “Estudo clínico de litíase bronco-pulmonar”.

O Dr. Eugênio Coutinho ficou bem conhecido pela sua publicação em 1939, do “Tratado de Doenças Infecciosas e Parasitárias” resultado de seus estudos para o concurso de catedrático de Clínica de Doenças Tropicais e Infectocontagiosas da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil. E esta publicação lhe rendeu uma homenagem concedida pela Academia Nacional de Medicina em 1939, o Prêmio “Mme. Goncourt”.

Em 1945 tornou-se também Diretor do Centro de Saúde nº 8 no Rio de Janeiro. Além de exercer, desde 1920, funções assistenciais ao Acadêmico Aloysio de Castro na 4ª Cadeira de Clínica Médica, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e na Policlínica Geral do Rio de Janeiro.

Faleceu em 17 de setembro de 1960, no Rio de Janeiro.

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