Leonídio Ribeiro Filho

Nasceu em 4 de novembro de 1893 na capital do Estado de São Paulo. Filho de Leonídio Ribeiro e D. Maria Henriqueta Marcondes Ribeiro.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1916, tendo sido condecorado com o Prêmio Manuel Feliciano e escolhido para ser intérprete de sua turma de médicos. Foi discípulo e seguidor do Acad. Afrânio Peixoto e, por sugestão dele, ingressou em 1917 no primeiro curso de especialização realizado no Brasil sobre Medicina Pública.

Em 1918 foi médico legista interino da Polícia Civil do Rio de Janeiro e meses depois, eleito por concurso. Ainda no mesmo ano de 1918 foi enviado à França na Missão Médica que o Brasil enviou à 1ª Guerra Mundial, como tenente-médico, e lá dirigiu um hospital em Marseille até 1919, quando foi dispensado recebendo condecoração militar pelo governo francês, pela Legião de Honra e também pelo corpo militar brasileiro.

Recebeu o título de “Doutor Honoris Causa” da Universidade de São Paulo. Foi também membro do corpo docente da Faculdade Fluminense de Medicina em 1920, ocupando a cadeira de medicina legal, introdutor da anestesia pelo protóxido de azoto no Brasil.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 11 de outubro de 1928, apresentando a memória intitulada “Estudo clínico do protóxido de azoto”. Foi empossado em 8 de novembro de 1928 sendo saudado pelo Acadêmico Augusto Paulino Soares de Souza. Tornou-se Membro Emérito em 9 de junho de 1960. 

Na década de 1930 passa a dirigir o serviço de identificação da Polícia até 1946. Ganha o Prêmio Lombroso de 1933, da Real Academia de Medicina da Itália, com estudos sobre impressões digitais, causas endócrinas do homossexualismo masculino e biotipologia de criminosos.

Em 1933 tornou-se professor de Medicina Legal da Faculdade de Direito do RJ, com a tese “O direito de curar”. Lecionou por 35 anos cadeiras de Medicina Legal e Criminologia. Publicou, na Itália, em 1939, a famosa obra “Omossessualitá e endocrinologia” e é autor de mais de 30 publicações, dentre elas a biografia de seu mestre, o Acad. Afrânio Peixoto, Patrono de sua cadeira. Ele foi também construtor, diretor e idealizador do Hospital Sul América, da Instituição Larragoiti.

Com sua contribuição na área médica foi homenageado pelo Congresso Nacional com a nomeação do Instituto de Medicina Legal Leonídio Ribeiro, no Distrito Federal, em 1977.

Faleceu no dia 27 de fevereiro de 1976, em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 322

Cadeira: 46 Júlio Afrânio Peixoto

Membro: Emérito

Secção: Medicina

Eleição: 11/10/1928

Posse: 08/11/1928

Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto

Saudado: Augusto Paulino Soares de Souza

Emerência: 09/06/1960

Antecessor: Júlio Afrânio Peixoto

Falecimento: 27/02/1976

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 322

Cadeira: 46 Júlio Afrânio Peixoto

Membro: Emérito

Secção: Medicina

Eleição: 11/10/1928

Posse: 08/11/1928

Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto

Saudado: Augusto Paulino Soares de Souza

Emerência: 09/06/1960

Antecessor: Júlio Afrânio Peixoto

Falecimento: 27/02/1976

Nasceu em 4 de novembro de 1893 na capital do Estado de São Paulo. Filho de Leonídio Ribeiro e D. Maria Henriqueta Marcondes Ribeiro.

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1916, tendo sido condecorado com o Prêmio Manuel Feliciano e escolhido para ser intérprete de sua turma de médicos. Foi discípulo e seguidor do Acad. Afrânio Peixoto e, por sugestão dele, ingressou em 1917 no primeiro curso de especialização realizado no Brasil sobre Medicina Pública.

Em 1918 foi médico legista interino da Polícia Civil do Rio de Janeiro e meses depois, eleito por concurso. Ainda no mesmo ano de 1918 foi enviado à França na Missão Médica que o Brasil enviou à 1ª Guerra Mundial, como tenente-médico, e lá dirigiu um hospital em Marseille até 1919, quando foi dispensado recebendo condecoração militar pelo governo francês, pela Legião de Honra e também pelo corpo militar brasileiro.

Recebeu o título de “Doutor Honoris Causa” da Universidade de São Paulo. Foi também membro do corpo docente da Faculdade Fluminense de Medicina em 1920, ocupando a cadeira de medicina legal, introdutor da anestesia pelo protóxido de azoto no Brasil.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 11 de outubro de 1928, apresentando a memória intitulada “Estudo clínico do protóxido de azoto”. Foi empossado em 8 de novembro de 1928 sendo saudado pelo Acadêmico Augusto Paulino Soares de Souza. Tornou-se Membro Emérito em 9 de junho de 1960. 

Na década de 1930 passa a dirigir o serviço de identificação da Polícia até 1946. Ganha o Prêmio Lombroso de 1933, da Real Academia de Medicina da Itália, com estudos sobre impressões digitais, causas endócrinas do homossexualismo masculino e biotipologia de criminosos.

Em 1933 tornou-se professor de Medicina Legal da Faculdade de Direito do RJ, com a tese “O direito de curar”. Lecionou por 35 anos cadeiras de Medicina Legal e Criminologia. Publicou, na Itália, em 1939, a famosa obra “Omossessualitá e endocrinologia” e é autor de mais de 30 publicações, dentre elas a biografia de seu mestre, o Acad. Afrânio Peixoto, Patrono de sua cadeira. Ele foi também construtor, diretor e idealizador do Hospital Sul América, da Instituição Larragoiti.

Com sua contribuição na área médica foi homenageado pelo Congresso Nacional com a nomeação do Instituto de Medicina Legal Leonídio Ribeiro, no Distrito Federal, em 1977.

Faleceu no dia 27 de fevereiro de 1976, em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.

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