Jesuíno Carlos de Albuquerque nasceu em 17 de setembro de 1889, no município do Rio de Janeiro, filho de Domingos Jesuíno de Albuquerque e D. Maria Filipa de Albuquerque.
Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de janeiro, em 1912, defendendo a tese intitulada “Contribuição ao diagnóstico e tratamento das fraturas do crânio” Foi interno efetivo do Hospital Nacional dos Alienados e auxiliar acadêmico efetivo da Assistência Pública Municipal.
Foi Diretor da Cruz Vermelha Brasileira e, mais tarde, Secretário Geral de Saúde e Assistência da Prefeitura do Distrito Federal, durante a administração Henrique Dodsworth. Exerceu, durante a última grande guerra, o cargo de Coordenador do Abastecimento do Distrito Federal. Foi, também, médico particular do Presidente Getúlio Vargas e de sua família e Ministro do Tribunal de Contas da Prefeitura.
Foi Chefe de Delegação Brasileira de Socorro ao Chile, na ocasião de um terremoto, e apoiou o país com remédios, roupas e auxílios da Cruz Vermelha e do governo brasileiro com socorros médicos. Foi, também, enviado ao Paraguai para socorrer o Adido Militar Brasileiro em Assunção.
Serviu, chegando ao posto de General Médico, no Serviço de Saúde do Exército, onde foi Chefe do Serviço de Saúde da 2ª Região Militar (São Paulo e Goiás) e recebeu a Medalha de Bronze por dez anos de bons serviços prestados. Foi, ainda, assistente efetivo da 3ª Cadeira de Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro; Diretor do Hospital Militar de São Paulo, do Hospital Auxiliar da Cruz Vermelha em Barra do Piraí e da Escola de Enfermeiras Marechal Ferreira do Amaral, onde também lecionou Socorros Médicos de Urgência (Comissão de Ensino da Cruz Vermelha Brasileira); Chefe da 24ª Enfermaria do Hospital Estácio de Sá; Presidente da Comissão Técnica de Engenharia e Medicina da Prefeitura Municipal, para inspecionar os hospitais de Tuberculose da Capital Federal; e Médico da Comissão da Defesa da Borracha do então Território do Acre e do Serviço de Proteção aos índios, no Vale do Rio Purus.
Fez cursos de aperfeiçoamento e estágios em várias instituições estrangeiras, a maioria na área de Urologia, tais como: Faculdade de Medicina de Paris; Faculdade de Medicina de Viena; Urologische Station – Sofienspitals, em Viena; Hospital Lariboissier, Hospital Saint Antonie e Hospital Necker, em Paris; Post Graduate Medical School and Hospital, em Nova York; e S. Vinzens Krankenhaus, Serviço do Professor Franz Kaysser, em Berlim.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1931, apresentando a memória intitulada “Tratamento de algumas formas de hipertrofia prostática”, e tomou posse em 1932. É o Patrono da Cadeira 77.
Integrou muitas instituições acadêmicas e científicas no Brasil e no exterior. Foi Membro da Academia Internacional de História da Ciência (Grupo Brasileiro), da Sociedade Kosciuszko de Intercâmbio Intelectual Polono-Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; e Membro Correspondente do Instituto de Cultura Chileno Brasileiro da Universidade do Chile.
Recebeu várias condecorações no exterior e no Brasil, como Palma Acadêmica da França, Mérito de 1ª Classe da Polônia, Cruz de Ouro no grau de Comendador do Chile, Medalha de Ouro – “Honer”, ofertada pela Cruz Vermelha, e o Título de Agrimensor, conferido pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro.
É autor de vários trabalhos publicados, destacando-se: “Profilaxia da lepra” (1913), “Patologia celular, estudo das degenerações” (1922), “Estudo anatomopatológico do coração” (1922), “Tratamento das prostatites crônicas hipertróficas” (1929), “Primórdios da próstata” (Tese do concurso para Academia Nacional de Medicina, classificada em 1º lugar, 1932), “Biologia e cosmologia” (1932), “Revisão endoscópica da próstata” (1933), “Fisiologia prostática” (1933), “Sondagem das vesículas pelos canais ejaculadores” (1934), “Esclerose dos corpos cavernosos” (1936) e “Leitos d´água nos hospitais de Viena” (1936).
Seu filho, o também Acadêmico Paulo Frederico de Albuquerque, seguiu os seus passos, tendo sido Médico e Professor de Urologia.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 9 de junho de 1960.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 341
Cadeira: 77 Jesuíno Carlos de Albuquerque
Cadeira homenageado: 77
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 24/09/1931
Posse: 27/10/1932
Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto
Saudado: Carlos Bastos Netto
Antecessor: Jaime Basílio Silvado
Falecimento: 09/06/1960
Número acadêmico: 341
Cadeira: 77 Jesuíno Carlos de Albuquerque
Cadeira homenageado: 77
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 24/09/1931
Posse: 27/10/1932
Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto
Saudado: Carlos Bastos Netto
Antecessor: Jaime Basílio Silvado
Falecimento: 09/06/1960
Jesuíno Carlos de Albuquerque nasceu em 17 de setembro de 1889, no município do Rio de Janeiro, filho de Domingos Jesuíno de Albuquerque e D. Maria Filipa de Albuquerque.
Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de janeiro, em 1912, defendendo a tese intitulada “Contribuição ao diagnóstico e tratamento das fraturas do crânio” Foi interno efetivo do Hospital Nacional dos Alienados e auxiliar acadêmico efetivo da Assistência Pública Municipal.
Foi Diretor da Cruz Vermelha Brasileira e, mais tarde, Secretário Geral de Saúde e Assistência da Prefeitura do Distrito Federal, durante a administração Henrique Dodsworth. Exerceu, durante a última grande guerra, o cargo de Coordenador do Abastecimento do Distrito Federal. Foi, também, médico particular do Presidente Getúlio Vargas e de sua família e Ministro do Tribunal de Contas da Prefeitura.
Foi Chefe de Delegação Brasileira de Socorro ao Chile, na ocasião de um terremoto, e apoiou o país com remédios, roupas e auxílios da Cruz Vermelha e do governo brasileiro com socorros médicos. Foi, também, enviado ao Paraguai para socorrer o Adido Militar Brasileiro em Assunção.
Serviu, chegando ao posto de General Médico, no Serviço de Saúde do Exército, onde foi Chefe do Serviço de Saúde da 2ª Região Militar (São Paulo e Goiás) e recebeu a Medalha de Bronze por dez anos de bons serviços prestados. Foi, ainda, assistente efetivo da 3ª Cadeira de Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro; Diretor do Hospital Militar de São Paulo, do Hospital Auxiliar da Cruz Vermelha em Barra do Piraí e da Escola de Enfermeiras Marechal Ferreira do Amaral, onde também lecionou Socorros Médicos de Urgência (Comissão de Ensino da Cruz Vermelha Brasileira); Chefe da 24ª Enfermaria do Hospital Estácio de Sá; Presidente da Comissão Técnica de Engenharia e Medicina da Prefeitura Municipal, para inspecionar os hospitais de Tuberculose da Capital Federal; e Médico da Comissão da Defesa da Borracha do então Território do Acre e do Serviço de Proteção aos índios, no Vale do Rio Purus.
Fez cursos de aperfeiçoamento e estágios em várias instituições estrangeiras, a maioria na área de Urologia, tais como: Faculdade de Medicina de Paris; Faculdade de Medicina de Viena; Urologische Station – Sofienspitals, em Viena; Hospital Lariboissier, Hospital Saint Antonie e Hospital Necker, em Paris; Post Graduate Medical School and Hospital, em Nova York; e S. Vinzens Krankenhaus, Serviço do Professor Franz Kaysser, em Berlim.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1931, apresentando a memória intitulada “Tratamento de algumas formas de hipertrofia prostática”, e tomou posse em 1932. É o Patrono da Cadeira 77.
Integrou muitas instituições acadêmicas e científicas no Brasil e no exterior. Foi Membro da Academia Internacional de História da Ciência (Grupo Brasileiro), da Sociedade Kosciuszko de Intercâmbio Intelectual Polono-Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; e Membro Correspondente do Instituto de Cultura Chileno Brasileiro da Universidade do Chile.
Recebeu várias condecorações no exterior e no Brasil, como Palma Acadêmica da França, Mérito de 1ª Classe da Polônia, Cruz de Ouro no grau de Comendador do Chile, Medalha de Ouro – “Honer”, ofertada pela Cruz Vermelha, e o Título de Agrimensor, conferido pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro.
É autor de vários trabalhos publicados, destacando-se: “Profilaxia da lepra” (1913), “Patologia celular, estudo das degenerações” (1922), “Estudo anatomopatológico do coração” (1922), “Tratamento das prostatites crônicas hipertróficas” (1929), “Primórdios da próstata” (Tese do concurso para Academia Nacional de Medicina, classificada em 1º lugar, 1932), “Biologia e cosmologia” (1932), “Revisão endoscópica da próstata” (1933), “Fisiologia prostática” (1933), “Sondagem das vesículas pelos canais ejaculadores” (1934), “Esclerose dos corpos cavernosos” (1936) e “Leitos d´água nos hospitais de Viena” (1936).
Seu filho, o também Acadêmico Paulo Frederico de Albuquerque, seguiu os seus passos, tendo sido Médico e Professor de Urologia.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 9 de junho de 1960.
Acad. Francisco Sampaio