Augusto Brant Paes Leme

O Dr. Augusto Brant Paes Leme nasceu no dia 28 de janeiro de 1862, na cidade do Rio de Janeiro, filho de Francisco Garcia Paes Leme e de D. Ana Eufrosina Brant.

Fez seus estudos preparatórios no Externato Aquino, no Rio de Janeiro, e doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1884, defendendo a tese intitulada “Tratamento das fraturas expostas”, o que lhe valeu, não só a aprovação com distinção, como também a Medalha de Ouro – Prêmio Doutor Manoel Feliciano – instituído pelo Barão de Ibituruna, por deliberação unânime da congregação da faculdade.

Cirurgião e Lente da Faculdade de Medicina, da Inspetoria Geral de Higiene (criada pelo Decreto de 03.02.1886) e Delegado de Paróquia Urbana da Inspetoria Geral de Higiene (criada pelo Decreto de 03.02.1886), foi Diretor da Cadeira de Clínica Cirúrgica da 3ª Enfermaria e, posteriormente, da 18ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Foi também responsável pela vacinação na freguesia de São José.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1900, e transferido para a classe de Honorários, em 1918. É o Patrono da Cadeira No. 62. Foi conhecido por ser uma grande referência dentro da Secção de Cirurgia da ANM; diz-se que ele iniciou uma “escola de cirurgia”, cujo principal discípulo foi o Acad. Augusto Paulino Soares de Souza, que destacava no mestre Paes Leme os dotes de exímio desenhista, além de competente anatomista.

Foi redator colaborador do periódico “Brazil Médico”, colaborador da “Revista de Medicina de São Paulo” e sócio correspondente do Instituto do Ceará. Publicou vários trabalhos, destacando-se: “Novo processo de conservação dos cadáveres”, “Estudo clínico sobre o fenômeno das pulsações no ventre: os falsos aneurismas da aorta abdominal”, “As fraturas da rótula e seu tratamento”, “Abcessos cerebrais”, “A cura sangrenta das hemorroidas” e “Tumores pulsáteis da órbita”.

Foi Membro Honorário do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, onde foi criado o Prêmio Brant Paes Leme, em 1939, destinado ao melhor trabalho de técnica cirúrgica a ser distribuído anualmente.

O Dr. Paes Leme também foi Professor de Anatomia e Fisiologia Artística da Escola Nacional de Belas Artes.

Em seu livro “História da Medicina no Brasil”, o Acadêmico Pedro Nava coloca que os Acadêmicos Paes Leme, Francisco de Castro, Miguel Couto, Azevedo Sodré, Almeida Magalhães, Miguel Pereira, Augusto Paulino, Augusto Brandão Filho, Luiz da Cunha Feijó Junior, Antônio Rodrigues Lima e Fernando Magalhães se classificavam, para ele, como os internistas, cirurgiões e parteiros responsáveis pela construção do saber moderno da Medicina – todos norteados pelas contribuições do Vicente Cândido Figueira de Saboya, João Vicente Torres Homem e Luiz da Cunha Feijó.

Paes Leme faleceu na sua cidade natal, no dia 04 de março de 1943.

Acad. Francisco Sampaio

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 202

Cadeira: 62 Augusto Brant Paes Leme

Cadeira homenageado: 62

Membro: Titular

Secção: Cirurgia

Eleição: 27/09/1900

Posse: 11/10/1900

Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima

Saudado: Theóphilo de Almeida Torres

Secção (patrono): Cirurgia

Falecimento: 04/03/1943

Informações do Acadêmico

Número acadêmico: 202

Cadeira: 62 Augusto Brant Paes Leme

Cadeira homenageado: 62

Membro: Titular

Secção: Cirurgia

Eleição: 27/09/1900

Posse: 11/10/1900

Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima

Saudado: Theóphilo de Almeida Torres

Secção (patrono): Cirurgia

Falecimento: 04/03/1943

O Dr. Augusto Brant Paes Leme nasceu no dia 28 de janeiro de 1862, na cidade do Rio de Janeiro, filho de Francisco Garcia Paes Leme e de D. Ana Eufrosina Brant.

Fez seus estudos preparatórios no Externato Aquino, no Rio de Janeiro, e doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1884, defendendo a tese intitulada “Tratamento das fraturas expostas”, o que lhe valeu, não só a aprovação com distinção, como também a Medalha de Ouro – Prêmio Doutor Manoel Feliciano – instituído pelo Barão de Ibituruna, por deliberação unânime da congregação da faculdade.

Cirurgião e Lente da Faculdade de Medicina, da Inspetoria Geral de Higiene (criada pelo Decreto de 03.02.1886) e Delegado de Paróquia Urbana da Inspetoria Geral de Higiene (criada pelo Decreto de 03.02.1886), foi Diretor da Cadeira de Clínica Cirúrgica da 3ª Enfermaria e, posteriormente, da 18ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Foi também responsável pela vacinação na freguesia de São José.

Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1900, e transferido para a classe de Honorários, em 1918. É o Patrono da Cadeira No. 62. Foi conhecido por ser uma grande referência dentro da Secção de Cirurgia da ANM; diz-se que ele iniciou uma “escola de cirurgia”, cujo principal discípulo foi o Acad. Augusto Paulino Soares de Souza, que destacava no mestre Paes Leme os dotes de exímio desenhista, além de competente anatomista.

Foi redator colaborador do periódico “Brazil Médico”, colaborador da “Revista de Medicina de São Paulo” e sócio correspondente do Instituto do Ceará. Publicou vários trabalhos, destacando-se: “Novo processo de conservação dos cadáveres”, “Estudo clínico sobre o fenômeno das pulsações no ventre: os falsos aneurismas da aorta abdominal”, “As fraturas da rótula e seu tratamento”, “Abcessos cerebrais”, “A cura sangrenta das hemorroidas” e “Tumores pulsáteis da órbita”.

Foi Membro Honorário do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, onde foi criado o Prêmio Brant Paes Leme, em 1939, destinado ao melhor trabalho de técnica cirúrgica a ser distribuído anualmente.

O Dr. Paes Leme também foi Professor de Anatomia e Fisiologia Artística da Escola Nacional de Belas Artes.

Em seu livro “História da Medicina no Brasil”, o Acadêmico Pedro Nava coloca que os Acadêmicos Paes Leme, Francisco de Castro, Miguel Couto, Azevedo Sodré, Almeida Magalhães, Miguel Pereira, Augusto Paulino, Augusto Brandão Filho, Luiz da Cunha Feijó Junior, Antônio Rodrigues Lima e Fernando Magalhães se classificavam, para ele, como os internistas, cirurgiões e parteiros responsáveis pela construção do saber moderno da Medicina – todos norteados pelas contribuições do Vicente Cândido Figueira de Saboya, João Vicente Torres Homem e Luiz da Cunha Feijó.

Paes Leme faleceu na sua cidade natal, no dia 04 de março de 1943.

Acad. Francisco Sampaio

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